Não me julgues, nem tão pouco analises a minha Vida, não meças meu carácter!
Se vais tentar julgar-me, calça teus sapatos e percorre o caminho que caminhei em toda a minha Vida, vive as tristezas que amargam meu coração, sobrevive às minhas dúvidas, ultrapassa os meus sofrimentos, regozija às minhas alegrias.
Entende meus pontos de vista, sente o que sentiu meu coração, entra no meu cérebro e compreende minha racionalidade, enxerga as minha motivações.
Tropeça nos meus erros, levanta-te, tropeça de novo, sofre o que sofri e levanta-te novamente!
Então, talvez entendas que cada um tem a sua história de Vida.
Entende que não existem regras, se tem certo e errado, também poderá ter nem certo nem errado, apenas existe consequência existencial.
Percebe que até a própria moeda tem duas faces, essa mesma moeda percorre uma eternidade de mão em mãos, e nem sempre uma face é certa e outra errada.
Todos tem suas motivações, seus actos, sua fé, seus impulsos, seus sentimentos e suas verdades.
Não julgues em vão, nunca sabemos o facto que ninguém sabe qual o trilho que sua vida foi, ou até mesmo ainda será, porque o futuro, esse não nos pertence.
Guarda o teu julgamento para ti, '' que atire a primeira pedra aquele que nunca tiver errado.''
Talvez até fizesse o dobro em errar Descontrairia mais e faria mais disparates Levaria menos a sério algumas asneiras
Correria mais riscos Acreditava mais nas coisas Subia mais montanhas e corria nas florestas Nadaria mais em rios e oceanos Convidaria mais amigos para beber algo Usaria menos gravata e faria mais nódoas na roupa
Abriria mais garrafas que estavam guardadas para melhores ocasiões Teria me rido mais frente à televisão e chorado menos Contaria mais anedotas e viria melhor o cómico das coisas Tinha visto mais dramas a cada esquina Talvez tivesse inventado mais aventuras Porém (talvez) tivesse mais problemas reais No entanto menos problemas imaginários No entanto sabem, sou uma dessas pessoas que vive Vivo o dia com a intensidade como que fosse o último Por vezes com a sensibilidade quase santa Outras vezes com uma sanidade extrovertida Hora a hora dia-a-dia ontem hoje e amanhã Ohhhh, tive os meus momentos e instantes
Se pudesse faria tudo de novo outra vez Com isso eu teria tido muitos mais No ínterim e de facto não tentaria mais nada Apenas instantes constantes e momentos mais Uns atrás de outros em vez de viver tantos anos Fui uma dessas pessoas que talvez nunca fui a lado algum Sem termómetro ou barómetro Botija água quente casaco de pelo forte por causa da chuva Ou até de paraquedas para sentir voar Se tivesse asas voaria e viajaria muito mais Minha vida eu viveria tudo de novo Começaria mais cedo andar descalço jogando bola Cantaria mais fado nas noites de boémia Iria a mais bailes na Primavera Amaria mais nos Outonos Caçaria mais borboletas Por fim diria muito mais ''amo-te'' e '' perdoa-me''.
Hoje apetece-me escrever, escrever sobre nada e sobre tudo...
Tem dias que apenas sei que me apetece, apetências de nada e do nada ...
As palavras vãs ecoam sem anexo e voam directamente para a tela, tela vazia de nada e de tudo...
Silabas soltas que meu coração dita sem motivo e sem razão, só porque me apetece escrever algo do nada e de tudo...
Tem dias e hoje apenas sei que estou de apetências, saliento que nada mas mesmo nada e de tudo sei escrever!
Pouco me importa que o que escrevo num amanhã venham a interessar a outros e que façam algum sentido o que escrevinho, pouco me importa isso!
Não posso agradar a gregos nem a troianos ao mesmo tempo, apesar de querer ser agradável e naquilo que escrevo tenha um sentido qualquer, pouco quero elogios muito menos criticas, só porque me apetece escrever de tudo e de nada...
Quando escrevo sinto liberdade, transmito-me para outros e para o mundo, são momentos sentidos que a outros transparecendo meus sentimentos soltos de tudo e de nada.
Por não saber escrever, cada ponto, virgula, exclamação ou interrogação vai surgindo ideias de tudo e do nada, ideias soltas de uma mente confusa, profana ou santa, é o que sou e não quero que elogiem, apenas só porque me apetece escrever de nada e de tudo!
Tem dias e hoje queria apenas ter uma razão para escrever algo ditado por meu coração, mas nada e tudo tem sentido...
Chego à triste conclusão que apenas escrevo para mim, de tudo e do nada porque queria que fosse livre e ninguém me pode me oferecer essa liberdade do nada e de tudo!
Apenas tem dias e hoje apetecia-me ser livre, sem a alma aprisionada a algo, mas concluo que tudo isso é nada e é tudo...
Por fim, a liberdade é imaginária e quanto mais quero escrever de tudo e do nada, mais eu quero ficar teclando de abstracto e do que nada e tudo tem dias que é assim............................................. apenas queria escreverDe Tudo e do Nada!!!
Não falo baixo nem sou astro, a léguas de ser distinto, rio-me alto, esqueço e omito, desde os primórdios trintas. Palro muito contando histórias, sou do tipo mais que sintético, preocupado com o que pensam, não tenho não sendo ecléctico. Preocupe-me comigo amando tanto e faminto, dias alegres aproveito, os nublados repinto. Cabeceando declaro-me, desejos não usam cinto, senão declarar, não vou amar , mesmo que não der, sorrio e minto. by mghorta
Pensar não dói, penso e repenso, gosto desta forma de fazer doer a alma, indo devagar e aos poucos invadindo até às entranhas, deixar que meu coração enlouqueça por momentos, devagar e devagarinho.
Pelos intervalos nem sequer pensar, sem recreio, sem pátio, não penso nem procuro qualquer pensamento, neste desespero, nesta demência, no delírio, nos desejos, criando planos para tentar chegar à meta, fazer-te na plenitude de uma certa forma dar largas ao meu ego de masculinidade.
No repensar vou sonhando estar contigo, possuir teu corpo, entranhar tua carne, ou apenas ser teu escravo secreto, teu amante, ser dominado, possuído pelos teus desejos, palmo a palmo descobrindo tuas curvas, deixar de pensar quem sou, ser somente teu. ..
Abrir lentamente teu vestido, percebendo os arrepios de teu corpo pela suavidade de minhas mãos, desabotoar botão a botão até sentir o pulsar de teu coração. ..
Passear dedo a dedo tuas costas, contando a constelação de sinais um a um, esquadrinhar teu fecho de soutien com a língua sôfrega de tesão, aos poucos descobrindo os teus seios, degrau a degrau descobrindo as curvaturas do teu corpo, os segredos nele escondidos, até que meus lábios percebam a vastidão do teu universo corporal, sentir teus arrepios até à contracção do prazer e finalmente sentir-me unicamente teu.
Por fim na selectividade dos momentos olhar tua silhueta totalmente nua, admirar todos os teus traços suados, deitar-me a teu lado e repousar minha cabeça nas dunas de teu peito, ver apenas a vastidão de teu corpo, toda a tua silhueta sem folga, sem espaços, só eu e tu envolvidos nus, num único abraço, enrolados sem espaço corporal, abraçados, deitados, colados com o silêncio do quarto simplesmente como amantes secretos que somos.
Perguntaram-me porque escrevo coisas como Mamas à Solta,mas não me perguntaram porque escrevo Mghorta, nem aqui no Mixórdia, até mesmo AsRodinhas, só suscitou porque escrevo erotismo prático e não erotismo disfarçado.
A escrita é um modo de fazer politica, é uma maneira de estar na vida, é um meio de comunicar e levar a outros algo de novo, novo para uns e velho para outros, ou até mesmo repetido, sim porque por vezes é salutar ser repetitivo para alertar certos pontos, isso é enfático e encaixa nos menos atentos. Escrever é dar a conhecer a vivência de quem escreve, os factos, as aventuras e desventuras do escritor, e nada impede de quem escreve dar a conhecer seus bons ou maus momentos, o passado, o presente e o vindouro momento.
Alguém escreveu; 'a literatura é politica, porque viver é politico. Porque o não-ceder é politico...'
Em resumo, não devemos ceder, parar, morrer... daí o melhor remédio é escrever para não morrer.
Escrever chocalha as mentes das pessoas, mesmo que algumas não gostem, ou outras denunciem o escritor, tudo isso é um modo de estar aqui na blogosgera, é um estado de espírito e forma de passar a escrito aquilo que pensamos, aquilo que vivemos, aquilo que queríamos ter vivido, ou aquilo que ainda queremos viver, e quanto a isso ninguém tem o direito de me interrogar porque escrevo ou deixo de escrever.
Este recado é para quem não gostou de ter sido honesto quando publiquei um artigo seu, embora tenha feito logo a referência para sua publicação bem como seu endereço internauta, e passado dois meses veio dizer que não gostou, quem não gosta não come, porque de santos e santinhas fartei.
A arma dos fracos e dos incompetentes é fazer denuncia, spam, eu não faço isso, sou eu mesmo e aqui vou continuando até que um dia me façam calar de forma abrupta, portanto quero que com este recado entenda de uma vez por todas, que aqui estar tem preceito e formas de estar, dignas e responsáveis, é por isso que escrevo entendeu uma vez por todas!!!
Eu sou eu e não aquilo que outros queiram que eu seja, é a razão do meu escrever. by mghorta
As vertentes do amar é mandar, achar quem possa amar, obedecer, até mesmo fingir que se obedece aos enlaces do amor.
Amar é fazer um batido de banana pela manha, é dizer bom dia espreguiçando o esqueleto com os braços estendidos para a outra metade, sorrindo e com olhos remelosos dizer mansamente; Vem cá Amor.
Amar é ter quem nos aqueça os pés durante um sono repousante sem pedir, é comemorar um dia com um longo beijo, é conversar começando pelo fim sem saber a pergunta.
Ama quem sai pela rua batendo fotos pelas verduras de um parque, pelas noites estreladas ou pelos dias cinzentos como que dançar debaixo de chuva.
Amar é perguntar; Ainda Dormes!,é levar o amor a jantar às sextas-feiras à noite, é levar quem se ama ao cinema aos domingos, é fazer sexo na hora, saber morder o pescoço, lamber a orelha, beijar as pestanas, morder os lábios e saber fazer dança de língua quando se beija, fazer sexo sem olhar horas e locais.
Amar é tanta coisa que eu passaria aqui a descrever uma infinidade de circunstâncias que você leitora me passaria AMAR sem saber a verdadeira razão porque me ama.
Parta, parto, partes... Normalmente partidas remetem a dor. ‘Partiu o coração em pedaços’ ‘parti a cara’ entre outras expressões que demonstram isso. Partir realmente dói! Mas é uma dor necessária.
Os dramas românticos com mestria relatam essa realidade nas telas de cinema. Seja qual for o tipo de partida ou o motivo da mesma, esteja certo que não será fácil, por amor, dor, doença, ausência, presença, etc. Aeroportos registam muito bem isso, chegadas e partidas a todo o momento. Pessoas que escolheram ir, gente que teve que ir, que queria ir, que não queria, mas foi. Um lugar repleto de sentimentos tão opostos. De um lado da moeda, felicidade, recepção, euforia, ansiedade... Do outro lado, dor, saudade, insegurança, medo... E fé, muita fé.
Partir requer fé, coragem. Fé para encarar o recomeço que toda partida implica. Ninguém decide ir embora seja de casa, de cidade, estado, país, ou de um relacionamento sem ter que lidar com as mudanças que isso acarretará. Quis partir muitas vezes, partir do trabalho, da minha rotina, das dificuldades, mas as consequências que isso causariam não seriam assim tão vantajosas. Partir é preciso, mas mais preciso ainda é saber a hora certa de ir.
O vazio de uma solidão a dois é um bom motivo para se questionar se deve-se partir ou não. É muita infelicidade amar por dois, se esforçar por dois, viver a dois sozinho. Nesses casos partir é a melhor escolha, ir embora em certas situações não é uma fuga, mas um ato de coragem. Ir e ter certeza do motivo da partida sem duvidas é uma atitude de valentia.
Aceitar aquela proposta de emprego dos sonhos em outra cidade pode parecer arriscado, ousado demais, e realmente pode ser, mas e daí? O que vai ser preciso para você finalmente aceitar? Partir do comodismo e da zona de conforto também é extremamente necessário. Se você não fizer, ninguém mais o fará. Quiçá mudar até de país se for oportuno e vantajoso. Mas por que não partir? E por que ir? Sabendo isso já é um primeiro passo para diversos caminhos. Ás vezes, tudo que precisamos é escolher, e na maioria das vezes essa escolha pode se resumir em duas opções, ir ou ficar.
Os aviões que descolam voo também tiveram que partir e descolar e lá do alto o momento de partida já não importa mais tanto assim, nem o destino tem tanta importância no exacto momento em que ele está lá em cima, sobrevoando as nuvens. Eu parto, tu partes, nós partimos. Partimos as desilusões, as indecisões, partimos a barra de chocolate com o colega do lado, nos partimos em dois para conseguir chegar lá e, partimos muitas coisas por aí... Partimos para longe para enfim ser inteiros.
Silêncio e pedra, molho a alma qual o rio, barco e remo, misterioso igual ao Tejo, enchendo com as chuvas, pesco aos olhos veraneios de um céu inteiro, que reflecte o Ribatejo. Andei no tempo igual a águas, nada mais pelo tempo sei que meus silêncios pensadores, igual a tantos que remando anoitecido, silêncio e pedra um tanto mais que pescadores. Alma do rio, dorme o cio de quem passou, junto à margem que me viu nascer, silêncio e medo, alma em cio, sabe o rio que em mim plantou, água e vida que se escapam pelos dedos. Silêncio e pedra, molho a vida no meio do rio, remo o barco, mais atento que um marujo, temendo os ventos, sonho aos olhos veraneios de um mundo inteiro remando no Tejo. Andei no tempo igual às águas, nada mais por tempo sei que os meus silêncio pensadores, igual a tantos que remando anoiteceram, silêncio e pedra um tanto mais que pescadores. Alma e rio, dorme o cio que nele banhou junto aos Mourões que me viu, silêncio e medo alma em cio, sabe o rio que em mim plantou água e vida que se escapam pelos dedos. by mghorta