As agruras da Vida nos fazem mais patéticos, mais poéticos e românticos. Alça-nos com a súbita ideia de que levamos uma vida prosaica, fugidia de sentimentos e momentos. ..
A singeleza que mora no coração do Poeta, longe de eu ser comparado com os demais, porque os poetas são Nobres, brilham como diamantes nos tempos e séculos com seus escritos, cousa que eu não posso almejar com a simplicidade de como escrevo saído simplesmente do peito trechos de agruras dos tempos reconhecendo minha inferioridade perante os demais!
A fonte de minha inspiração sempre jorra, de tempo a tempo até não ter fim, passando por músicas e melodias que vou adquirindo através das mazelas da Vida, reinventando nos seus acordes, aqui talvez brilharei como um! Mensagens essas para a Vida toda! Brilhar e ser reconhecido pelas palavras, só elas me darão o reconhecimento, no ínterim em frases de bolso talvez mude tudo. ..
Até lá sou agruras, não que isso me incomode, ao contrário fortalece-me nos meus devaneios, na insanidade e desvios de personalidade. Ante o poeta em mim, o dicionário fala-me ao ouvido das minhas cicatrizes. Vomitando o que de mais puro tenho na alma, serei os caminhos sem fim, até ter o equilíbrio necessário para prosseguir apesar das minhas agruras da Vida.
Por fim este tortuoso estado de estar, apesar da utopia e zimbrólio das minhas palavras, me torne dono e seguro de Prosseguir escrevendo.
Entrei na tua vida, como ladrão cego, possui tua boca, meus beijos teus beijos, perguntei-te pela chave, tu respondeste de coração aberto, para quê se já estavas dentro! Sorris, sorri toda a noite se rimos, desprendeste a cobra, enrolamos nossos corpos, apoderou-se do teu sexo. Rimos à tola, nem demos conta pelo tempo passar, de gozo e satisfeitos estávamos, embebedados de amor, nem demos pela chave, a tal que eu procurava, na ranhura estrebuchava. O banho ficou para tomar, o chá na mesa ficou, os cheiros de sexo esvoaçam no ar, que pena não os tomar, só tive uma saída, de novo partir sem a tão ansiada chave... by mghorta (mamasàsolta)
Talvez até fizesse o dobro em errar Descontrairia mais e faria mais disparates Levaria menos a sério algumas asneiras
Correria mais riscos Acreditava mais nas coisas Subia mais montanhas e corria nas florestas Nadaria mais em rios e oceanos Convidaria mais amigos para beber algo Usaria menos gravata e faria mais nódoas na roupa
Abriria mais garrafas que estavam guardadas para melhores ocasiões Teria me rido mais frente à televisão e chorado menos Contaria mais anedotas e viria melhor o cómico das coisas Tinha visto mais dramas a cada esquina Talvez tivesse inventado mais aventuras Porém (talvez) tivesse mais problemas reais No entanto menos problemas imaginários No entanto sabem, sou uma dessas pessoas que vive Vivo o dia com a intensidade como que fosse o último Por vezes com a sensibilidade quase santa Outras vezes com uma sanidade extrovertida Hora a hora dia-a-dia ontem hoje e amanhã Ohhhh, tive os meus momentos e instantes
Se pudesse faria tudo de novo outra vez Com isso eu teria tido muitos mais No ínterim e de facto não tentaria mais nada Apenas instantes constantes e momentos mais Uns atrás de outros em vez de viver tantos anos Fui uma dessas pessoas que talvez nunca fui a lado algum Sem termómetro ou barómetro Botija água quente casaco de pelo forte por causa da chuva Ou até de paraquedas para sentir voar Se tivesse asas voaria e viajaria muito mais Minha vida eu viveria tudo de novo Começaria mais cedo andar descalço jogando bola Cantaria mais fado nas noites de boémia Iria a mais bailes na Primavera Amaria mais nos Outonos Caçaria mais borboletas Por fim diria muito mais ''amo-te'' e '' perdoa-me''.
As vertentes do amar é mandar, achar quem possa amar, obedecer, até mesmo fingir que se obedece aos enlaces do amor.
Amar é fazer um batido de banana pela manha, é dizer bom dia espreguiçando o esqueleto com os braços estendidos para a outra metade, sorrindo e com olhos remelosos dizer mansamente; Vem cá Amor.
Amar é ter quem nos aqueça os pés durante um sono repousante sem pedir, é comemorar um dia com um longo beijo, é conversar começando pelo fim sem saber a pergunta.
Ama quem sai pela rua batendo fotos pelas verduras de um parque, pelas noites estreladas ou pelos dias cinzentos como que dançar debaixo de chuva.
Amar é perguntar; Ainda Dormes!,é levar o amor a jantar às sextas-feiras à noite, é levar quem se ama ao cinema aos domingos, é fazer sexo na hora, saber morder o pescoço, lamber a orelha, beijar as pestanas, morder os lábios e saber fazer dança de língua quando se beija, fazer sexo sem olhar horas e locais.
Amar é tanta coisa que eu passaria aqui a descrever uma infinidade de circunstâncias que você leitora me passaria AMAR sem saber a verdadeira razão porque me ama.