Ó cereja carmim
amorada minha carne.
Desata-me as mãos
do estame
dá-me tudo o que não arde.
Ó doce torpor ruim
licor da minha
Boca.
Doçura áspera
que apouca
ora de pérolas ora Loura.
Ora Alba no orvalho
ora ruiva
e depois Louca.
Vem tempestade
vem luz
de alumiar o destino.
E os negrumes estilhaçados
os Demónios, os diabos
soltos pelos caminhos.
Descruza os nós do meu Sangue
e dá-me a bruma
do linho.
Ó rosa do meu
Mênstruo
onde perdeste teus espinhos?
Fonte
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