Encontro no Outono das nossas vidas,
é preciso abrir portas que fecham o coração
quebrar barreiras criadas contruídas ao longo do tempo,
por amores fortuitos passados que foram vãos,
é preciso renunciar nas mudanças de pensar,
é preciso não esquecer que ninguém é perfeito para nós!
Olhar o outro com olhos de alma e deixar cativos
os momentos vividos instantâneos naquele momento
do encontro mais que desejado embora pese a idade,
é preciso renunciar ao que não agrade ao nosso amor,
para que se molde de patamar em patamar como que
se de uma moldura ou escultura se trate no momento
solene de um encontro no outono das nossas vidas
moldando as arestas um do outro sem magoar-nos,
é como se fossemos lapidar diamante bruto para que dele
nasça luz brilhante aos nossos olhos mais que trocados
na simplicidade dos momentos curtos vividos intransigente
na busca de identificação de nossos pensamento adultos
encontrado nas almas lacunas do ontem para que o amanhã
seja ainda gloria-mente vivido sem transigências e entregas.
Dos gestos em gestos na leveza da pele macia e na procura
constantes de saber o que mais seria oportuno falar sabendo
que teríamos dar chances ao amor nascido de forma bela
como que uma luz se tratasse de um passado medroso no
encontro outonal das vidas adentro de dois corações mais
desejados apesar da mudez ensurdecedora na aura conhecedora
de conhecer mais um do outro acalentando o desejo de amar!
Não se tratou de seduzir ou deixar se seduzir pela sedução
do olhar naquela sensação do momento de você viver clímax
da paixão sentida nas escolhas diárias das escritas mais
que relidas desde o momento como se tratasse muito antes
em cartas de amor nunca esfolheadas pelo tempo de ontem.
Não, não se tratou de um desafio, mas de um trato acertado
de todos os caminhos traçados para que no encontro não se
tratasse vão, que nunca te arrependas pelo amor dado,
dado adquirido que as vidas arriscam-se por um sonho,
sonho esse mais que querido através do tempo que falamos.
Se não fosse assim, nunca saberíamos que é sonhar!
Ele se chama Tempo, esse nosso Outono o melhor amigo
conselheiro, só ele pode dar as certezas do amanhã que
tanto já falámos, a certeza de que já amaste, a certeza
de que realmente és amada por outro que silenciosamente
e levemente te desassossegou agora na maturidade do amor.
Não obstante o futuro deste Outono atravessará um inverno
acalentado por sonhos dos olhos abertos que teimosamente
se trocaram no curto espaço do tempo que mais pareceu uma
eternidade que será eternizada por nossas almas amadas da
forma mais que lapidada como se tratasse de um diamante
enorme que é este amanhã ao enfrentarmos minha amada. ..
by mghorta