26 de fevereiro de 2015

Sonhos!



Nunca soube o que é o fim, falo na generalidade seja o que for, perdido na concretização do que desejava, ficando somente pelo meio, ou até possivelmente ficando pelo começo, tem sido assim desde que algo tem início, faço retroflexão para saber a razão, mas nada me ocorre para que saiba o motivo porque me encontro no meio de areias movediças.
Formato sonhos, todos eles amontoados em memória, talvez acha que assim teria todo o direito sobre eles, mas de nada adianta, fico percebendo que além se serem meros sonhos, tem peso em demasia na minha pessoa, talvez por pensar que sou apenas um ser sonhador a quem dizem que sou limitado e parvo.
Resta-me os largar no areal para que as águas os arraste ao centro da corrente, poderá assim seguirem para mar revoltoso, evitando assim idas e voltas no meu mundo de fracasso.
Muitos deram insolentemente à costa mais tarde, mas permaneceram por momentos, perdi o tempo com eles, por ter dado conta que as tarefas eram minuciosas em demasia para mim sendo molestado, quando neles me metia com alma e mente, tudo logo ruía, deixando minha alma penosamente corroída.
Os desejos, esses quedaram-se pelos castelos nas arribas, quando as águas revoltosas subiram, rugiram forte e eles caíram. No amor, a merda é a mesmíssima coisa, sorriu de vez enquanto, mas a realidade era outra, quando o notava, batia de ventas pelo chão.
Doravante, de hoje em diante, sonhar é proibido e só mesmos os que forem necessários, somente de aqueles que que não façam nós no peito, daqueles que não atropelem o coração e muito menos me façam mal na alma.

by mghorta


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