Para fazer pão as mãos são primordiais,
para criar um lago é preciso gotas de água,
para fazer sombras o Sol é essencial,
para fazer amor são preciso dois corpos.
De todos os momentos se escolhe um dia,
quando menos esperamos ele acontece,
nele e nos espaços menos adequados,
talvez por falta de cama,
despedaçam as palavras de amor,
ofegar trémulo e melindroso,
entrega de mãos que fazem o resto,
embaciamento de vidros e chuva a cair,
ambiente está escolhido para encontro de amantes.
Dois amantes ocasionais mas normais,
não têm fim nem morte,
momento é extravasado e sexuado,
no ar respirasse sexo e caricias,
culmina com ais de satisfação,
que por milagre de mãos se faz pão,
alimentando o amor sonhado,
amantes eternizados pela natureza.
by mghorta
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