28 de dezembro de 2017
Passado!
Queria subir ao monte com tudo o que tenho guardado,
queria ter forças imaginárias para tal fardo levar comigo
tão pesado que duvido ter as forças necessárias para isso,
passam anos e o monte está intangível que o topo não vejo,
recuei ao passado procurar forças e perdi noção do tempo,
e agora como subir?
by mghorta
queria ter forças imaginárias para tal fardo levar comigo
tão pesado que duvido ter as forças necessárias para isso,
passam anos e o monte está intangível que o topo não vejo,
recuei ao passado procurar forças e perdi noção do tempo,
e agora como subir?
by mghorta
Inacabado!
Verbo inacabado
ou verbo prenhe,
tom das folhas amareladas
chuviscadas com chuva,
serei eu ou não sou!
by mghorta (mamasàsolta)
ou verbo prenhe,
tom das folhas amareladas
chuviscadas com chuva,
serei eu ou não sou!
by mghorta (mamasàsolta)
24 de dezembro de 2017
17 de dezembro de 2017
Chuva de Estrelas.
Intenta contar as estrelas,
chama cada uma por nome,
em cada uma tem um pouco de mim,
nelas estão cravadas todas as Promessas
de nosso platónico Amor.
No que enxergar teus olhos,
olha as estrelas e não deixes de olhar,
nelas estão plantados teu sorriso,
tua voz e teu brilho.
Ao as olhares soletra meu nome,
a estrelas não falam,
mas quando caiem fazem estrondo
formando nos céus um rasto com Teu Nome!
by mghorta
chama cada uma por nome,
em cada uma tem um pouco de mim,
nelas estão cravadas todas as Promessas
de nosso platónico Amor.
No que enxergar teus olhos,
olha as estrelas e não deixes de olhar,
nelas estão plantados teu sorriso,
tua voz e teu brilho.
Ao as olhares soletra meu nome,
a estrelas não falam,
mas quando caiem fazem estrondo
formando nos céus um rasto com Teu Nome!
by mghorta
Aquele Verão!
Recordo aquele dia , conheci-te junto de outro alguém mas nossos olhares cruzavam-se tantas vezes que o ambiente se tornava pequeno para nós.
O tempo parou quando trocámos as primeira palavras, aqueles momentos fugazes de nossas existências tomaram proporções tais que quando saíste para fumar lá fora tinha que sair também para olhar-te bem nos olhos.
Tornou rotina os nossos encontros e motivos óbvios para que mais dias acontecessem, só que passado todo este tempo e muitos dias até hoje recordo aquele dia.
Recordo aquele Verão em que o tempo parou para nós, aqueles momentos únicos e nossos em que nossas mãos entrelaçaram-se para nossos carinhos, mimos de quem ama como colegiais, escondidos do nada, sabíamos que o amanhã seria outro dia para amar, sem hora marcada em outro canto outro lugar.
Recordo aquele dia em que suados, juntos, beijámos intensamente e feroz como que fosse talvez a ultima vez que o deveríamos fazer, foi tão intenso que recordo aquele dia.
Respirámos fundo, lábios colados, afagos, cabelos soltos, palavras sussurradas , dedos entranhados, momentos sentidos aiiiii'ssss
soltos no espaço, que tenho mais para dizer que não seja: 'gosto de ti...'
Tempo de recuperação, tempos em transição, momentos de interiorização, penso em ti e . ..
... Recordo aquele dia em que te conheci!
by mghorta
Recordo aquele Verão em que o tempo parou para nós, aqueles momentos únicos e nossos em que nossas mãos entrelaçaram-se para nossos carinhos, mimos de quem ama como colegiais, escondidos do nada, sabíamos que o amanhã seria outro dia para amar, sem hora marcada em outro canto outro lugar.
Recordo aquele dia em que suados, juntos, beijámos intensamente e feroz como que fosse talvez a ultima vez que o deveríamos fazer, foi tão intenso que recordo aquele dia.
Respirámos fundo, lábios colados, afagos, cabelos soltos, palavras sussurradas , dedos entranhados, momentos sentidos aiiiii'ssss
soltos no espaço, que tenho mais para dizer que não seja: 'gosto de ti...'
Tempo de recuperação, tempos em transição, momentos de interiorização, penso em ti e . ..
... Recordo aquele dia em que te conheci!
by mghorta
16 de dezembro de 2017
23 de novembro de 2017
Um dia. ..
Um dia descobrimos que beijar outra pessoa para esquecer outra, é ilusão.
Não só a não esquecemos a outra pessoa como pensamos mais nela. ..
Um dia apercebemos que as mulheres têm instinto 'felino' e fazem
qualquer homem sofrer. ..
qualquer homem sofrer. ..
Um dia descobrimos que apaixonar é inevitável. ..
Um dia saberemos que ser classificado de 'BOM' não é a melhor solução. ..
Um dia apercebemos que as melhoras provas de amor é a simplicidade. ..
Um dia apercebemos que o comum não nos atrai. ..
Um dia apercebemos que a pessoa que não te liga é a que pensa mais em ti. ..
Um dia apercebemos que somos mais importante para alguém, mas esquecemos dar o real valor disso. ..
Um dia apercebemos como aquele/a amigo/a nos fazem falta, mas aí é tarde demais. ..
Resumindo. ..
Um dia descobrimos que apesar de viver mais que meio século, todo esse tempo não é o suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, desejos, para beijar todas as bocas desejadas, para somente dizer o que deveria ser dito. ..
Desta forma. ..
Ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa Vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras.
by mghorta
19 de novembro de 2017
Escrava do Amor!
Louca a tentação,
pura sedução,
artimanhas de amor
acorrentadas de paixão,
tornar-te minha escrava,
tocando-te na pele,
cativa da liberdade sexuada,
aromas e sabores,
beijos e desejos,
fantasias e sonhos,
é assim precisamente
como eu te quero.
by mghorta (mamasàsolta)
pura sedução,
artimanhas de amor
acorrentadas de paixão,
tornar-te minha escrava,
tocando-te na pele,
cativa da liberdade sexuada,
aromas e sabores,
beijos e desejos,
fantasias e sonhos,
é assim precisamente
como eu te quero.
by mghorta (mamasàsolta)
Sorvo-te...
Sorvo-te,
mordo-te,
sou filho demoníaco,
só quero teu sémen,
fazer com ele ritual,
beber até à ultima gota,
caíres morta junto a mim extasiada
de amores fartos,
devorar-te,
parir-te,
entre a vegetação e o altar
deste nosso grande Amor.
by mghorta (mamasàsolta)
9 de novembro de 2017
22 de outubro de 2017
Sete Palmos!
Numa madrugada quente de Outono, acordei meio ensonado e assustado com o que vivo e com o futuro, mas decidi de uma vez por todas enterrar o passado recente.
Entre avanços e recuos de outrem em sonhos por sonhar e mal refeitos, assustadores de sim e nãos e da constante incerteza, da frieza das palavras e das lágrimas que mais parecem de crocodilo (cobra venenosa), estou decidido colocar ponto final em todo esse passado recente, enterrar significa colocar sete palmos de terra por cima do problema, assim não volta mais à superfície.
Entretanto enterrar não quer dizer que esqueça por completo, sepultar é sinónimo de aprender a conviver com as lembranças, aceitar os desafios, desafiar os sortilégios, e apesar de tudo seguir em frente como que hoje fosse o ultimo dia dos primeiros dias...
Vou continuar a ler e reler, ver e rever o que não quereria, mas nada mais que importante é que está decidido esquecer, e assim ficar com menos um problema, problema esse que é um desencanto sonhado.
Velando o problema solucionado, e como qualquer enterro vemos o defunto, por mais que não o queiramos, iremos se cruzar talvez um dia, mas seja onde for passarás a ser um problema solucionado.
No dia em que enterrei o problema, surgiu um silêncio pacifico em todo o meu redor!
15 de outubro de 2017
7 de outubro de 2017
Noctívagos!
Quis percorrer caminho de antes, saí pela noite e sem moderação porque meu coração falou alto, não tinha vento nem chuva, fazia um luar de amores, apenas o silêncio por companhia, até que dou de caras com uma vitrina, era um bar que me era familiar, espreitei e nada vi de interesse, voltei costas e pensei que não era lugar para mim hoje.
Quando caminho dou face a face com uma silhueta que me era familiar:
- Olá tu por aqui... (eu)
- Sim, e tu também! (ela)
- Saí só para saber como estavam as noites de Leiria! (eu)
- Piada, também aproveitei a noite para tentar recompor ideias, as nuvens estão longe, o calor me deixa extasiada, e queria aproveitar com alguém este momento... (ela)
- Perdoa-me amiga, não sei se serei o elo que precisas, mas aproveitamos o momento para saber mais de ontem que o presente já sabemos... (eu)
Confesso, não sei que me passou pelo cérebro estar a fazer uma proposta a alguém que me era tão familiar, ao mesmo tempo desconhecida.
Damos connosco a caminhar sem destino por uma calçada que em tempos pisei, o cheiro das laranjeiras secas de sede, caminhámos e fomos bater de novo na vitrina embaciada de fumos, fumos de um ambiente nocturno que tanta vez foi meu habitat e que com o tempo nada mudou, as pessoas nos olhavam como interrogando:
- Olha, ele regressou mas quem é a moça?
- Olha, ele regressou mas quem é a moça?
Sentámos num canto acolhedor como que o lugar fosse sempre nosso, pedimos algo para beber e trocamos uns mimos, mimos de compromisso que como estivéssemos ali à muito sentados, como que fossemos dois amantes.
- Casualidade a nossa, nunca supus te encontrar por aqui amiga? (eu)
- Pois não, até porque nem sabia que frequentasses as noites de Leiria... (ela)
Assim continuamos conversando, mais uma bebida e outra, sussurrámos e rimos de coisas banais, parecíamos dois colegiais que se tinham encontrado a primeira vez, mas o ambiente propiciava atrevimentos, atrevimentos que com a bebida exalava os nossos olhares como que se estivéssemos quase nos braços um do outro.
As mãos, essas tocavam nos corpos baixo da mesa já cansada de ouvir nossas conversas de gozo, gozo esse que só não trepava para outro patamar porque o lugar e os olhares nos fulminavam como que fossemos estranhos, sim estranhos num ambiente tão quente em que até os nossos corpos exalavam suor de tesão.
As mãos, essas tocavam nos corpos baixo da mesa já cansada de ouvir nossas conversas de gozo, gozo esse que só não trepava para outro patamar porque o lugar e os olhares nos fulminavam como que fossemos estranhos, sim estranhos num ambiente tão quente em que até os nossos corpos exalavam suor de tesão.
As horas passaram, com elas toques, beijos leves, beliscos e risos comprometedores e atrevidos, porque também o quisemos assim para mostrar que o bar nos era tanto nosso como deles.
- Ficamos por aqui? (eu)
- Não sei, e tu que me dizes? (ela)
Nossas peles suavam, as roupas transpiravam suores e odor a coco, somente o espaço e o lugar não nos deixavam acabar nossos instintos de desejo.
Já pela madrugada dentro, os vidros embaciados da vitrina que meus dedos limparam para escrutinar a noite lá fora:
- Vamos, não percamos mais tempo...
Dou por mim na rua, sentado num banco de jardim e ela por cima em meu colo, os arbustos e as estrelas eram testemunhas de uma entrega total, parecia que o tempo e o mundo parou nos momentos seguintes, tudo tão perfeito e tão promissor como o luar, não sei até quanto durou a entrega dos nossos corpos e de quem nos viu ou desviou o curso de seu trajecto pelo jardim porque o espaço era só nosso e os gemidos de prazer eram tão notórios que, a satisfação foi tal ao ponto de nossos lábios molhados teimavam não separar, os olhares vidrados e nossas roupas desajeitadas que até nos davam aspecto de simples e comuns amantes noctívagos.
- Não, não vais... (disse ela)
.
.
.
Acordo, simplesmente acordo com a intenção de que o sonho fora tão real como os seus intervenientes.
by mghorta
1 de outubro de 2017
Tantas Coisas!
Já fiz tantas coisas,
umas para ser feliz,
outras fazer alguém feliz,
arrependo-me das que não fiz.
Vou indo a caminhar,
nesta caminhada sofrida,
até onde não o sei,
aonde esta estrada me levar.
Por vezes sozinho,
nem sempre carente,
basta-me só tocar
a minha Vida Para a Frente.
by mghorta
23 de setembro de 2017
18 de setembro de 2017
Regresso ao Passado.
Dou por mim num pátio vazio e abandonado, vejo alguém sair de uma casa abandonada caminhando em minha direcção como que eu ali não estivesse.
Passou ao lado como que eu fosse sombra, sentou-se num muro ali perto me olhando de soslaio como eu fosse fantasma, mas repentinamente rema num barco pelo pátio como que estivesse nas nuvens, olhei para o fundo do pátio e vejo a barraca de madeira que foi palco de minhas brincadeiras, jogar à escondidas e às escolinhas, saltar às fogueiras, coisas de menino.
Repentinamente caminhava uma silhueta feminina por trás da barraca, as feições eram-me familiares mas não me recordava quem, trazia segurando uma bola nas mãos e jogou-a em minha direcção, defendi e devolvi com carinho de novo para suas mãos, interagiu de novo e trocámos a bola de novo, uma vez mais e outras mais estávamos jogando como que fossemos íntimos.
O outro alguém apareceu de novo, olhava para nós como que querendo entrar no jogo de bola, passei a bola para ele e passou-a para mim, de mãos em mãos a bola girava como que fosse o nosso mundo no momento.
Mais um passe curto e a bola caiu pelo chão, passeia com o pé na direcção da silhueta feminina que me devolve com um forte pontapé e indefensável, não me joguei ao chão para defender e disse:
__ Em outros tempos tinha-me jogado ao chão e defenderia esta bola, nunca seria golo menina...
__ Mas quem é o senhor?
__ Em muitos anos atrás eu morei aqui, brinquei com alguém com suas parecenças que morava na última casa...
__ Sim, era minha avó!
__ Uma grande senhora, meu primeiro amor de menino...
.
.
.
.
.
.
Repente acordo, tinha regressado ao passado como que o sonho fosse tão real quanto eu.
by mghorta
16 de setembro de 2017
Pedras!
Caminhar sem tropeçar começa por saberes evitar as pedras,
aquela pedras que encontramos no caminho,
basta somente nem olhar para elas,
as tentações são tantas de as visionar,
mas bastará a recordação de dores,
as dores do medo de voltar a magoar-nos,
será o suficiente de não as defrontar
recordar da ultima vez que tropeçamos nelas.
Corre veloz,
foge rápido,
o erro e o pecado estão debaixo delas,
ultrapassa-as olhando na frente,
deixa para trás o pensamento
de dores que elas te causaram.
by mghorta
aquela pedras que encontramos no caminho,
basta somente nem olhar para elas,
as tentações são tantas de as visionar,
mas bastará a recordação de dores,
as dores do medo de voltar a magoar-nos,
será o suficiente de não as defrontar
recordar da ultima vez que tropeçamos nelas.
Corre veloz,
foge rápido,
o erro e o pecado estão debaixo delas,
ultrapassa-as olhando na frente,
deixa para trás o pensamento
de dores que elas te causaram.
by mghorta
Era Uma Vez!
Talvez um dia possamos nos arrepender de algo que fizemos,
o arrependimento é um modo de mostrar que não tivemos medo,
medo de tentar mudar o curso de nossas vidas.
Daí se os acontecimentos não deram tão certos que pretendíamos,
a nossa vida segue,
segue de forma mais amadurecida para tentarmos errar mais vezes,
as vezes que for preciso para Aprender a viver.
Caso esperes de mim atitude de dúvida,
fecha os olhos e não me culpes por isso,
compartilhar minhas Vivências estão na tua mão,
para isso basta querer e não ter dúvidas,
isso só afastaria nossa amizade
e restará uma lacuna de não ter
coragem para mostrar Arrependimento.
by mghorta
o arrependimento é um modo de mostrar que não tivemos medo,
medo de tentar mudar o curso de nossas vidas.
Daí se os acontecimentos não deram tão certos que pretendíamos,
a nossa vida segue,
segue de forma mais amadurecida para tentarmos errar mais vezes,
as vezes que for preciso para Aprender a viver.
Caso esperes de mim atitude de dúvida,
fecha os olhos e não me culpes por isso,
compartilhar minhas Vivências estão na tua mão,
para isso basta querer e não ter dúvidas,
isso só afastaria nossa amizade
e restará uma lacuna de não ter
coragem para mostrar Arrependimento.
by mghorta
28 de julho de 2017
26 de julho de 2017
A Montra ❕
Em tempos passas-te pela montra
Sonhaste em me teres
Pensaste que até seria possível
Pelo menos numa fase experimental
Parecia-te tão apetecível
Que mal conseguias ficar o olhar.
Entraste
Pediste para me veres
Viste mas ficaste triste
Afinal, não era o que pretendias.
Idealizavas algo diferente
Realizaste pelo menos o querer
Seria inalcançável o que viste
Ainda assim insististe no sonho
Talvez do faz de conta
Que gostarias de me ter na mão.
Virá a altura certa
Um dia me devolverás
Voltarei à aquela montra
No entanto eu fiz-me trouxa.
Vou-me quedar pela montra
Talvez um dia voltarei a brilhar
Outra pessoa voltará a querer-me
Desta vez alguém real me queira levar.
by mghorta
14 de julho de 2017
Pés de Barro!
Um dia disseram-me que tinha conteúdo, essência e matéria, idealismo no olhar e dois pés assente no chão.
No entanto cheguei à triste conclusão que era apenas um elogio que nada se identifica com quem eu sou na realidade, porque gosto de gente que ri, chora, emociona-se com uma simples mensagem, uma carta atrasada, uma sms ou até mesmo um telefonema.
Gosto de pessoas que se emocionam com uma canção suave, com um filme com final feliz, com um livro curto mas com leitura inteligível, com um carinho inesperado, com um abraço de afago e com um toque simples na sua pele.
Gosto de gente que fale de amor com a simplicidade de uma criança, gente que curta saudades de momentos passados, gente que goste de amigos simples, gente que cultive flores, gente que ame os animais, gente que admire paisagens verdes ou acastanhadas, gente que corra numa rua poeirenta e gente que saiba escutar seu interlocutor.
Gosto de gente que tenha tempo para sorrir com doçura, gente com bondade, gente que saiba perdoar, gente que reparta ternura sem querer troco, gente que compartilhe vivências.
Aquela gente que saiba dar espaços para ambas as emoções, aquelas que flui-em de modo simples e desinteresseiro.
Também gosto de gente que sabe gostar de aquilo que faz, gente que saiba cumprir seus compromissos tantos os complicados como os banais mesmo que sejam desgastantes os façam.
Gosto de gente que seja orientada, que entenda, que aconselhe, que queira as verdades, que queira aprender, que seja criança, que seja pobre, que seja analfabeto, que tenha o coração desocupado de tristezas, que não tenha ódio, não tenha preconceitos caros ou baratos, que tenha muito amor dentro de si, gente que mesmo que caia se levante, assimile as derrotas com um sorriso no lábios, que saiba sorrir perante as derrotas e saiba conter suas lágrimas e sofrimentos como provações.
Gosto de gente que seja orientada, que entenda, que aconselhe, que queira as verdades, que queira aprender, que seja criança, que seja pobre, que seja analfabeto, que tenha o coração desocupado de tristezas, que não tenha ódio, não tenha preconceitos caros ou baratos, que tenha muito amor dentro de si, gente que mesmo que caia se levante, assimile as derrotas com um sorriso no lábios, que saiba sorrir perante as derrotas e saiba conter suas lágrimas e sofrimentos como provações.
Em suma, disseram-me tudo isso de mim, mas nada sou aquilo que descrevi acima, olhando tudo o escrevi e tudo aquilo que fiz, desde as vivências do passado e os momentos últimos, só me resta interiorizar e dizer que afinal apenas sou um simples pedaço de barro com pés prontos a tombar!
by mghorta
13 de julho de 2017
Poema Escondido!
Todos temos um poema escondido nas nossas recordações, nos nossos corações...
Um poema complexo feito de momentos felizes, também de desilusões...
Mágoas, choro, alegrias...
Momentos que de magia encheram a nossa vida...
Poema onde não rima onde impera a tristeza, a mágoa e a emoção...
Mas onde impera também uma felicidade total de alegria e de paixão...
Momentos interiorizados no coração bem guardados...
Poema que ninguém lê que fica apenas em nós...
(desconhecido)
3 de julho de 2017
18 de junho de 2017
Dever até quando!
Avaliando, mesmo quando o dever chama,
esperando o amor premeditado e prometido...
Se é que ele existe, onde estará Escondido?
São estas as dúvidas de quem ainda Ama.
Esse Amor já fez de mim um prisioneiro,
recluso, réu confesso, vitima por ter dito que amava.
'Eu Te Amo', disse-o, confessei, apalavrei...
Talvez o meu erro foi o ter dito primeiro!
Traído pela minha insegurança,
maltratado pela minha paciência,
Torturado pela própria consciência,
magoado pelo Amor que não se cansa.
'O Amor é paciente', Esperarei então,
'O Amor suporta', suportarei a espera.
Amando, terei forças para esperar
deixando as mágoas da negação.
Rolam as horas da espera desesperado,
esperando em aflição meu julgamento.
Entretanto e com pena minha atormentado
pela Solidão a que fui sentenciado por Amar.
by mghorta (citando mamas à solta)
esperando o amor premeditado e prometido...
Se é que ele existe, onde estará Escondido?
São estas as dúvidas de quem ainda Ama.
Esse Amor já fez de mim um prisioneiro,
recluso, réu confesso, vitima por ter dito que amava.
'Eu Te Amo', disse-o, confessei, apalavrei...
Talvez o meu erro foi o ter dito primeiro!
Traído pela minha insegurança,
maltratado pela minha paciência,
Torturado pela própria consciência,
magoado pelo Amor que não se cansa.
'O Amor é paciente', Esperarei então,
'O Amor suporta', suportarei a espera.
Amando, terei forças para esperar
deixando as mágoas da negação.
Rolam as horas da espera desesperado,
esperando em aflição meu julgamento.
Entretanto e com pena minha atormentado
pela Solidão a que fui sentenciado por Amar.
by mghorta (citando mamas à solta)
16 de maio de 2017
Alma Dorida!
Dentro das minhas entranhas procurei meu silêncio, no meu olhar triste o horizonte, encontrei minhas lágrimas cansadas descendo meu rosto enrugado pelo tempo, procurei no coração dorido respostas, apenas vento soprando os momentos e lembranças de sonhos, olhei de soslaio o além e não enxerguei nada, o meu universo ficou mais só quando procuro a razão, fecho os olhos e daí a alma empobrece brutalmente, resta-me chorar as dores de quem partiu de vez entre as nuvens do céu tenebroso que levou todos os momentos, as histórias e lembranças minhas de um amor promissor, ventos dentro de mim frios sopram a minha alma embriagada de saudades...
Pelo infinito eterno da minha solidão morreu a esperança dos encontros e até dos desencontros dos reflexos de um passado em que só me resta o pensamento purificador da minha Alma Dorida!
by mghorta
26 de abril de 2017
Que Puta de Sorte a Minha!
Que puta de sorte a minha,
quando pensava ter o pássaro na mão,
momentos depois ele bate asas e voou,
sentado choro esperando,
que as asas que o levou
o traga de novo ao poiso de minha mão.
Cabeceio as paredes,
grito alto e bom som,
que puta de sorte a minha.
Rio à gargalhada como que não houvesse amanha,
porque é uma incerteza o que a vida me reserva,
e quem disse que rir é o melhor remédio,
enganou-se inteiramente,
dado que meu estado de alma é dor,
vou sangrando por causa de desamor.
Vou correndo de passadas grandes,
pontapeando a calçada,
que puta de sorte a minha.
Dos fracos contam-se histórias,
de heróis estão os cemitérios cheios,
vou sorrindo de mansinho,
para que minha sorte volte devagarinho.
Remo forte em mar revoltado,
vejo longe o horizonte,
que puta de sorte a minha.
Não vale a pena sonhar,
porque deuses adormeceram,
mas vou lutando e rindo,
para que a puta da sorte a minha,
não esqueça que estou vivo e não dormir.
Esmurro secretárias,
berro bem alto a bom som,
que puta de sorte a minha.
by mghorta (mamas à solta)
21 de abril de 2017
Semente!
Abraça-me como ramos em mim,
estende-te para além do impossível,
ondula gotas de suor no meu corpo,
agita teus seios hirtos de tesão,
procura meu interior,
sê em mim mais que sexo,
sê em mim semente!
by mghorta (citando mghorta)
estende-te para além do impossível,
ondula gotas de suor no meu corpo,
agita teus seios hirtos de tesão,
procura meu interior,
sê em mim mais que sexo,
sê em mim semente!
by mghorta (citando mghorta)
17 de abril de 2017
Mãos Trémulas!
Teclo sem razões,
escoam-se promessas,
o Sol escoa no horizonte,
imagens apagam-se,
esvoaçam imagens
com sabores a saudade,
será um Adeus permanente!
Perdeu-se a magia,
gostaria de te tocar
olhar as marcas do teu rosto,
secar tuas lágrimas,
afagar teus cabelos desalinhados
nas minhas mãos trémulas
suadas de cansaço
deixam esvoaçar desejos
na ausência do teu corpo
a dor aumenta a carência. ..
Desenhei horizontes
teclando ferozmente
em páginas desenfreadas
procurando o Amor,
encontrei desamor
recolhendo desafores
pelas mãos trémulas.
Percorram-se estações
quando a Primavera desponta,
algemado aos passados
recordo com magia
o passado acordado,
algo morto ficou lá
por isso as mãos tremem.
A dor da falta de Amor
fazem fluir palavras sem anexo,
formando poemas desalinhados
na esperança de corpos aninhados,
são apenas mãos trémulas
procurando por uma só vez Amor.
by mghorta (mamas à solta)
escoam-se promessas,
o Sol escoa no horizonte,
imagens apagam-se,
esvoaçam imagens
com sabores a saudade,
será um Adeus permanente!
Perdeu-se a magia,
gostaria de te tocar
olhar as marcas do teu rosto,
secar tuas lágrimas,
afagar teus cabelos desalinhados
nas minhas mãos trémulas
suadas de cansaço
deixam esvoaçar desejos
na ausência do teu corpo
a dor aumenta a carência. ..
Desenhei horizontes
teclando ferozmente
em páginas desenfreadas
procurando o Amor,
encontrei desamor
recolhendo desafores
pelas mãos trémulas.
Percorram-se estações
quando a Primavera desponta,
algemado aos passados
recordo com magia
o passado acordado,
algo morto ficou lá
por isso as mãos tremem.
A dor da falta de Amor
fazem fluir palavras sem anexo,
formando poemas desalinhados
na esperança de corpos aninhados,
são apenas mãos trémulas
procurando por uma só vez Amor.
by mghorta (mamas à solta)
Sonhar Voando. ..
.
. ..
em tudo tem os seeee's,
em tudo tem os seeee's,
no ser,
no desejar,
no amar,
no tempo,
na linha do tempo,
no mapa da vida,
no caminho longo ou curto,
no mundo,
nos momentos,
no voar nas asas do sonho.
Cada sonho,
cada acontecimento,
cada viagem,
cada rumo,
cada encontro,
cada prazer,
tudo tem retorno,
basta acreditar nos seeee's,
sonhando e voando.
.
13 de abril de 2017
Mentira.
Minha vida foi uma mentira
Baseada em segredos,
Amei, talvez sim talvez não
Surpresas, medo e desencanto.
Minha vida foi uma mentira
Aconteceu porque tinha acontecer
Fingimentos de paixões, morro
Expectativas de amores, desamor.
Minha vida foi uma mentira
Merda de vida, correu enredada
Vitórias nada, só desespero a preencheu
Surpresas, medo e desencanto.
Minha vida foi uma mentira
Coitado de mim, o outono aqui (morte)
Pobre vida a minha mentira
Dependente de risos, gestos e olhares.
by mghorta (mamas à solta)
Baseada em segredos,
Amei, talvez sim talvez não
Surpresas, medo e desencanto.
Minha vida foi uma mentira
Aconteceu porque tinha acontecer
Fingimentos de paixões, morro
Expectativas de amores, desamor.
Minha vida foi uma mentira
Merda de vida, correu enredada
Vitórias nada, só desespero a preencheu
Surpresas, medo e desencanto.
Minha vida foi uma mentira
Coitado de mim, o outono aqui (morte)
Pobre vida a minha mentira
Dependente de risos, gestos e olhares.
by mghorta (mamas à solta)
Sexuado Dilema!
Com os lábios
Nas mãos
Língua bifurcada
Pele de pêssego
Misture por instinto
Com aromas
Sua aparência
Desumanizado
Sonhando animais sejam
Chegar ao fundo
Sujos em lama
A última loja é engolido
Voar é impossível
Estes mortos agora
Cuidados vampirescos
Semear humidade
Discrição e rigidez
Preencha o sentimento
O amor está violando
Na infância
Pervertido e sujo
Sem moral
Eu tento fazer
A se ela
Não quero ser
Mais minha cúmplice.
by mghorta (mamas à solta)
Nas mãos
Língua bifurcada
Pele de pêssego
Misture por instinto
Com aromas
Sua aparência
Desumanizado
Sonhando animais sejam
Chegar ao fundo
Sujos em lama
A última loja é engolido
Voar é impossível
Estes mortos agora
Cuidados vampirescos
Semear humidade
Discrição e rigidez
Preencha o sentimento
O amor está violando
Na infância
Pervertido e sujo
Sem moral
Eu tento fazer
A se ela
Não quero ser
Mais minha cúmplice.
by mghorta (mamas à solta)
29 de março de 2017
Síndroma da Cor.
Quando nasci, era preto.
Quando cresci, era preto.
Quando pego sol, fico preto.
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto.
Quando estou doente, preto.
E, quando eu morrer continuarei preto !
E tu, cara branco.
Quando nasce, é rosa.
Quando cresce, é branco.
Quando pega sol, fica vermelho.
Quando sente frio, fica roxo.
Quando se assusta, fica amarelo.
Quando está doente, fica verde.
Quando morrer, ficará cinzento.
E vem me chamar de homem de cor ?
(Escrito por uma criança Angolana)
Subscrever:
Mensagens (Atom)