Numa madrugada quente de Outono, acordei meio ensonado e assustado com o que vivo e com o futuro, mas decidi de uma vez por todas enterrar o passado recente.
Entre avanços e recuos de outrem em sonhos por sonhar e mal refeitos, assustadores de sim e nãos e da constante incerteza, da frieza das palavras e das lágrimas que mais parecem de crocodilo (cobra venenosa), estou decidido colocar ponto final em todo esse passado recente, enterrar significa colocar sete palmos de terra por cima do problema, assim não volta mais à superfície.
Entretanto enterrar não quer dizer que esqueça por completo, sepultar é sinónimo de aprender a conviver com as lembranças, aceitar os desafios, desafiar os sortilégios, e apesar de tudo seguir em frente como que hoje fosse o ultimo dia dos primeiros dias...
Vou continuar a ler e reler, ver e rever o que não quereria, mas nada mais que importante é que está decidido esquecer, e assim ficar com menos um problema, problema esse que é um desencanto sonhado.
Velando o problema solucionado, e como qualquer enterro vemos o defunto, por mais que não o queiramos, iremos se cruzar talvez um dia, mas seja onde for passarás a ser um problema solucionado.
No dia em que enterrei o problema, surgiu um silêncio pacifico em todo o meu redor!
LINDO TEXTO PARABÉNS...
ResponderEliminarObrigado, volte sempre.
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