Poderei te parecer nocturno,
até mesmo o mais imperfeito,
olha-me de novo em silêncio,
aquele ensurdecedor silêncio,
é como água que desejasses...
Sair de sua casa que é o rio,
correndo desde a fonte,
pelas vertentes ziguezagueando,
não sequer tocando as margens...
Olha-me de novo em silêncio,
no tempo entendo que sou terra,
ao pó retornarei ao seu tempo,
teu corpo de água fraterno,
estenda-se pelo meu correndo...
Olha-me de novo em silêncio,
sem altivez e atentamente,
porque meu silêncio fala por mim!
by mghorta
Sem comentários:
Enviar um comentário