Nada acontece ao acaso,
tudo nasce e morre,
pelo mesmo motivo eu escrevo,
escrevo porque preciso,
saber que não estou louco.
Perguntarão muitos a razão,
mas não tem nada com isso,
escrevo por me apetece,
seja ao amanhecer,
seja pelas tardes adiante,
escrevo porque preciso,
saber que não estou louco.
Nada acontece por acaso,
como o peixe morre pela boca,
o poema acontece,
as estrelas lá no céu
fazem parecer letras de papel,
escrevo porque preciso,
saber que não estou louco.
Como nada é acaso,
ao anoitecer também escrevo,
escrevo teias ruinosas,
rascunhos do dia ruim,
escrevo porque preciso,
saber que não estou louco,
mais uma razão de sobra,
que nasci e também morro.
by mghorta (fonte Mamas à Solta)
Sem comentários:
Enviar um comentário