Pensar não dói, penso e repenso, gosto desta forma de fazer doer a alma, indo devagar e aos poucos invadindo até às entranhas, deixar que meu coração enlouqueça por momentos, devagar e devagarinho.
Pelos intervalos nem sequer pensar, sem recreio, sem pátio, não penso nem procuro qualquer pensamento, neste desespero, nesta demência, no delírio, nos desejos, criando planos para tentar chegar à meta, fazer-te na plenitude de uma certa forma dar largas ao meu ego de masculinidade.
No repensar vou sonhando estar contigo, possuir teu corpo, entranhar tua carne, ou apenas ser teu escravo secreto, teu amante, ser dominado, possuído pelos teus desejos, palmo a palmo descobrindo tuas curvas, deixar de pensar quem sou, ser somente teu. ..
Abrir lentamente teu vestido, percebendo os arrepios de teu corpo pela suavidade de minhas mãos, desabotoar botão a botão até sentir o pulsar de teu coração. ..
Passear dedo a dedo tuas costas, contando a constelação de sinais um a um, esquadrinhar teu fecho de soutien com a língua sôfrega de tesão, aos poucos descobrindo os teus seios, degrau a degrau descobrindo as curvaturas do teu corpo, os segredos nele escondidos, até que meus lábios percebam a vastidão do teu universo corporal, sentir teus arrepios até à contracção do prazer e finalmente sentir-me unicamente teu.
Por fim na selectividade dos momentos olhar tua silhueta totalmente nua, admirar todos os teus traços suados, deitar-me a teu lado e repousar minha cabeça nas dunas de teu peito, ver apenas a vastidão de teu corpo, toda a tua silhueta sem folga, sem espaços, só eu e tu envolvidos nus, num único abraço, enrolados sem espaço corporal, abraçados, deitados, colados com o silêncio do quarto simplesmente como amantes secretos que somos.
Perguntaram-me porque escrevo coisas como Mamas à Solta,mas não me perguntaram porque escrevo Mghorta, nem aqui no Mixórdia, até mesmo AsRodinhas, só suscitou porque escrevo erotismo prático e não erotismo disfarçado.
A escrita é um modo de fazer politica, é uma maneira de estar na vida, é um meio de comunicar e levar a outros algo de novo, novo para uns e velho para outros, ou até mesmo repetido, sim porque por vezes é salutar ser repetitivo para alertar certos pontos, isso é enfático e encaixa nos menos atentos. Escrever é dar a conhecer a vivência de quem escreve, os factos, as aventuras e desventuras do escritor, e nada impede de quem escreve dar a conhecer seus bons ou maus momentos, o passado, o presente e o vindouro momento.
Alguém escreveu; 'a literatura é politica, porque viver é politico. Porque o não-ceder é politico...'
Em resumo, não devemos ceder, parar, morrer... daí o melhor remédio é escrever para não morrer.
Escrever chocalha as mentes das pessoas, mesmo que algumas não gostem, ou outras denunciem o escritor, tudo isso é um modo de estar aqui na blogosgera, é um estado de espírito e forma de passar a escrito aquilo que pensamos, aquilo que vivemos, aquilo que queríamos ter vivido, ou aquilo que ainda queremos viver, e quanto a isso ninguém tem o direito de me interrogar porque escrevo ou deixo de escrever.
Este recado é para quem não gostou de ter sido honesto quando publiquei um artigo seu, embora tenha feito logo a referência para sua publicação bem como seu endereço internauta, e passado dois meses veio dizer que não gostou, quem não gosta não come, porque de santos e santinhas fartei.
A arma dos fracos e dos incompetentes é fazer denuncia, spam, eu não faço isso, sou eu mesmo e aqui vou continuando até que um dia me façam calar de forma abrupta, portanto quero que com este recado entenda de uma vez por todas, que aqui estar tem preceito e formas de estar, dignas e responsáveis, é por isso que escrevo entendeu uma vez por todas!!!
Eu sou eu e não aquilo que outros queiram que eu seja, é a razão do meu escrever. by mghorta
As vertentes do amar é mandar, achar quem possa amar, obedecer, até mesmo fingir que se obedece aos enlaces do amor.
Amar é fazer um batido de banana pela manha, é dizer bom dia espreguiçando o esqueleto com os braços estendidos para a outra metade, sorrindo e com olhos remelosos dizer mansamente; Vem cá Amor.
Amar é ter quem nos aqueça os pés durante um sono repousante sem pedir, é comemorar um dia com um longo beijo, é conversar começando pelo fim sem saber a pergunta.
Ama quem sai pela rua batendo fotos pelas verduras de um parque, pelas noites estreladas ou pelos dias cinzentos como que dançar debaixo de chuva.
Amar é perguntar; Ainda Dormes!,é levar o amor a jantar às sextas-feiras à noite, é levar quem se ama ao cinema aos domingos, é fazer sexo na hora, saber morder o pescoço, lamber a orelha, beijar as pestanas, morder os lábios e saber fazer dança de língua quando se beija, fazer sexo sem olhar horas e locais.
Amar é tanta coisa que eu passaria aqui a descrever uma infinidade de circunstâncias que você leitora me passaria AMAR sem saber a verdadeira razão porque me ama.