Horrores!?

Ventos de horrores em meu rosto,
sol escondido nas nuvens,
teima em não brilhar,
chuva e desespero tomou conta de mim,
ruas transbordam de gente,
passeiam e não me notam,
sou um transeunte na calçada fria,
passas por mim e finges não ver,
bem eu quis te escrever,
um poema uma poesia,
sobre amor ou algo mais,
as palavras não surgiam,
por estar infeliz da indiferença,
no poema tinha amor,
mas só surgia desamor,
nele descrevia tudo que amei,
tudo que fiz e pensei ter feito,
tudo o que não quis,
por isso passas tu feliz,
eu vento de horrores em meu rosto,
por meu amor não teres aceite.

by mghorta (ano 2014)