7 de fevereiro de 2015
5 de fevereiro de 2015
Verdadeira Amizade.
Amizade não é somente uma palavra, é mais que uma simples união, é mais que um sonho, ultrapassa a linha da realidade, é um elo de confiança, é um rio de sentimento, é um campo de batalha para se defender, é proteger nosso amigo/a, é o querer mais e mais, é mais do simplesmente estar, é olhar para lá do olhar límpido do nosso interlocutor, é enxergar para lá do impossível, é mais do que posso transmitir, é maior que tudo à base de uma verdadeira amizade, é suportar as dores e confortar, é cumplicidade, desta forma nunca estarei só nem tu amiga/o.
Quando pelo simples Olá surgiste na minha página, pensei que tudo seria fugaz e logo se esfumasse como fumo de um cigarro em café quezilento, que fosse uma travessia internauta e de seguida saísses do horizonte como uma nuvem passageira, como que o comboio lá longe te viu partir, enfim uma enormidade de coisas que poderíamos pensar que seria...
Serena/o ficaste em meu espaço, e porque não nos meus espaços e com toda a serenidade percorres as minhas letras, nelas ficas tentada/o a escrever algo ou até acrescentar mais um Olá, mas não o fazes porque a tua serenidade interior é tanta que não cabe no peito, queres a desbravar pelo espaço e gritar com fúria e continuadamente proferires mais que um simples Olá, correr com gana e dizer sem pudor o que der na gana sobre a amizade que criamos em redor do olhar, pelas letras escritas com a simplicidade de meninos, mimados mas marotos na cumplicidade de quem quer se estimar, porque amizade verdadeira é isso, é querer e ao mesmo tempo não querer, é prosseguir e de alguma forma deixar de andar, é ouvir e até ser surdo, é ser mudo e guardar como que fosse cofre dos acontecimentos que a nossa condição adulta conhece e depois saber que dentro de nós existe a meninice e romantice de saber conter no peito as dores que tudo isso acarreta com a verdadeira amizade que tornou o nosso simples Olá e o cruzar de olhares que tivemos.
Tem gente que até pode ironizar com a simples amizade que temos, não como aquelas amizades coloridas que nasce, acaba de forma querendo o que não devemos querer, termina quando se transpõe o impossível e passa ao estado de desejar não o dedo mas todo o corpo, isso não é amizade, ultrapassa os sentidos do humano e deixa de ser o que sinto e quero continuar a ter quanto à nossa singela, pura e livre amizade de amar como amiga/o e não como os olhos que nos querem culpar de algo sem sentido.
Em suma, a amizade sincera é aquela que supera todas as crises, os fracassos de um e do outro num simples culminar de um beijo, um aperto de mão ou um forte abraço, é aquela que encaramos de uma forma ordeira, plena e olhamos os problemas de cara a cara, olho no olho.
Amizade confiante naquilo que fizemos, que proferimos em instantes e momentos que consensualizamos aqui ou acolá, na alegria ou na dor, nas amarguras ou até mesmo no Amor.
Não temos falsidade, qualquer interesse que vá além dos limites, sabemos o nosso lugar e tudo fazemos em prol como que se nada houvesse.
Amizade que criamos é duradoura, é como que a palavra do verbo que é eterno, é para toda a Vida dentro do respeito mutuo que queremos ter um pelo o outro/a, como que se fosse assim eternamente.
Terminando eu te digo em verdade hoje, que como amigo/a te digo em voz alta, mais vale a amizade sentida do que aquela que se torna representada, ou seja como se diz na gíria: 'prefiro cair em graça do que ser engraçadinho'.
by mghorta
Aromas sexuados.
Banho a dois, águas quentes,
impetuosidade de emoções,
onde cada ponto erogeno
concentração de nossos dedos,
lábios a lábios, toque a toque...
Pairando no ar odores sexuados,
extraídos de nossos corpos,
misturando-se essências naturais,
dos cómodos cautelosos gestos,
culminando nos actos carnais...
Banho a dois, águas quentes,
sonhos realizados,
satisfação de corpos,
pairando somente pelos ares
o erotismo e aromas sexuados.
by mghorta (Aromas Sexuados)
Se eu soubesse...
... que serias tu a preferida, se eu te visse entrar pela porta eu te abraçaria forte e viveríamos os momentos como se fosse o ultimo dia, sem mistério ou qualquer fantasia.
Se eu soubesse que seria a ultima vez que te veria, fechava as portas a três cadeados e jogaria para bem longe as chaves do nosso segredo.
Se eu soubesse que seria a ultima vez que nos sentámos à mesa e trocar nossos olhares cúmplices de pecado, guardaria em tesouro todos os toques que trocamos, todos os beijos que beijamos, todos os amassos, todos os gestos, todos os sorrisos, todas as vozes, para que um dia escrevesse poesia de momentos nossos, e em dias de silêncio reler toda a nossa vivência.
Se eu soubesse que seria a ultima paisagem que vimos, eu tirava mais imagens do horizonte, teríamos o Sol como testemunha e guardaria para sempre no coração a leveza de teu corpo para que mais tarde recordasse que o amor que sentimos era pura magia.
Se eu soubesse que os beijos molhados que trocamos na despedida seriam os últimos, eu os guardaria em lenço perfumado para sempre no nosso tesouro para que um dia recordasse que nada foi mentira.
Se soubesse que nosso encontro num verão quente e suado, os sussurros que trocamos e promessas de um outro encontro fosse o último, eu te prenderia junto ao meu corpo para que não fosses mas que ficássemos a viver os momentos sem mistério, sem fantasia e acreditar que o Amor é uma carta fechada e soletrar um dia que tudo aconteceu foi verdade e não mentira.
by mghorta
4 de fevereiro de 2015
Mala de Viagem.
No canto da mala,
arrumei a tristeza,
tinha por companhia ilusões,
bem como um bom par desilusões,
como também agruras da vida,
para que não me lembrasse mais,
do mal que me fizeram fechei a mala.
Dos sonhos fiz um livro,
pequeno para caber no bolso,
para que andasse sempre à mão,
para que por acaso viessem a realizar,
deixando se ser mera fantasia.
Na mala de viagem ainda tinha espaço,
com isto coloquei lá as saudades,
o vazio da solidão,
momentos deixados por alguém,
alguém que me foi querida.
Restou a esperança,
entre os sonhos e realidade,
como que por magia surgiu,
eis que se vislumbrou no horizonte,
alguém com que o sonho existisse,
arrumei-a com cuidado,
para não machucar,
juntei as promessas,
misturei-a com as mentiras,
coloquei-a num saco e deitei fora.
A mala tenho por companhia,
sentado fico na esperança,
de que um dia abra a mala de novo,
quando cansar de folhear o livro de bolso,
faço contas à vida,
com o que joguei fora,
resta metade da mala,
sonhos e realidade virão,
para um dia me complementar e deixar de sonhar.
by mghorta (Mala de Viagem)
arrumei a tristeza,
tinha por companhia ilusões,
bem como um bom par desilusões,
como também agruras da vida,
para que não me lembrasse mais,
do mal que me fizeram fechei a mala.
Dos sonhos fiz um livro,
pequeno para caber no bolso,
para que andasse sempre à mão,
para que por acaso viessem a realizar,
deixando se ser mera fantasia.
Na mala de viagem ainda tinha espaço,
com isto coloquei lá as saudades,
o vazio da solidão,
momentos deixados por alguém,
alguém que me foi querida.
Restou a esperança,
entre os sonhos e realidade,
como que por magia surgiu,
eis que se vislumbrou no horizonte,
alguém com que o sonho existisse,
arrumei-a com cuidado,
para não machucar,
juntei as promessas,
misturei-a com as mentiras,
coloquei-a num saco e deitei fora.
A mala tenho por companhia,
sentado fico na esperança,
de que um dia abra a mala de novo,
quando cansar de folhear o livro de bolso,
faço contas à vida,
com o que joguei fora,
resta metade da mala,
sonhos e realidade virão,
para um dia me complementar e deixar de sonhar.
by mghorta (Mala de Viagem)
O Milagre das Mãos...
Para fazer pão as mãos são primordiais,
para criar um lago é preciso gotas de água,
para fazer sombras o Sol é essencial,
para fazer amor são preciso dois corpos.
De todos os momentos se escolhe um dia,
quando menos esperamos ele acontece,
nele e nos espaços menos adequados,
talvez por falta de cama,
despedaçam as palavras de amor,
ofegar trémulo e melindroso,
entrega de mãos que fazem o resto,
embaciamento de vidros e chuva a cair,
ambiente está escolhido para encontro de amantes.
Dois amantes ocasionais mas normais,
não têm fim nem morte,
momento é extravasado e sexuado,
no ar respirasse sexo e caricias,
culmina com ais de satisfação,
que por milagre de mãos se faz pão,
alimentando o amor sonhado,
amantes eternizados pela natureza.
by mghorta
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