2 de junho de 2018
Manuscrito!
Fui até ontem, foram muitos dias tortuosos, não entendi porque procurei todas as tuas rotas de fuga, folheei páginas de jornais procurando notícias, só mesmo não procurei no obituário.
Por muito que eu desejasse, mantive no que queria dizer, até perguntar como mesmo ouvir algo de ontem, nem mesmo assim não tive ligação alguma.
Mando este manuscrito, sabendo mesmo que nem resposta obterei, não vou querer esperar por nada, em coisa alguma nesta vida o bastante por ser sincero que fui até lá, ontem!
Mando este manuscrito, sabendo mesmo que nem resposta obterei, não vou querer esperar por nada, em coisa alguma nesta vida o bastante por ser sincero que fui até lá, ontem!
No que refere a ontem, naturalmente o vazio, o silêncio do sumiço já me chega, é nele que me conforto, não quero resposta, embora o desejasse sim, o retorno que seja nulo porque o bastante do silêncio de ontem já me preenche.
Não importa o que tivesse acontecido, deixemos assim as coisas, embora estaria mentindo que a curiosidade me consome não sabendo razões, motivos para que o ontem se tivesse silenciado!
É sabido que os mortais guardam acontecimentos especiais, não fujo da regra, mesmo que vacilando!
Apenas a mínima curiosidade de:
Pensas que ontem será apagado, eu não!
Só mesmo um idiota esqueceria o ontem.
by mghorta
21 de março de 2018
19 de março de 2018
15 de março de 2018
Estrada Poeirenta!
Vejo uma estrada...
nela segue ferros torcidos e engenhos,
muita ferrugem e com muita poeira,
corações feridos e felizes por
resistir à intempérie dos anos,
tem os que fogem aos trilhos de ferro
por mais longe estejam do destino,
como considerar ao ponto de estarem sozinhos?
Recuando no tempo,
faz-me lembrar um garoto que nasce de um amor,
mas depressa ele perdeu seus princípios humanos,
o menino seguiu por estradas tortas,
frias e enferrujadas,
sempre a lidar com a disparidade que o rodeava.
Vejo ao longe poeiras no ar,
ruídos dor decifrar de uma longa viagem,
o cavalo de ferro vem no trilho,
abram caminho!
Nos trilhos da vida as
paragens são poeirentas,
sem término,
sem chegadas e partidas
apenas o destino!
Prefiro não saber de onde venho,
dado certo que o destino é sempre o mesmo.
by mghorta
2 de março de 2018
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