Vejo uma estrada...
nela segue ferros torcidos e engenhos,
muita ferrugem e com muita poeira,
corações feridos e felizes por
resistir à intempérie dos anos,
tem os que fogem aos trilhos de ferro
por mais longe estejam do destino,
como considerar ao ponto de estarem sozinhos?
Recuando no tempo,
faz-me lembrar um garoto que nasce de um amor,
mas depressa ele perdeu seus princípios humanos,
o menino seguiu por estradas tortas,
frias e enferrujadas,
sempre a lidar com a disparidade que o rodeava.
Vejo ao longe poeiras no ar,
ruídos dor decifrar de uma longa viagem,
o cavalo de ferro vem no trilho,
abram caminho!
Nos trilhos da vida as
paragens são poeirentas,
sem término,
sem chegadas e partidas
apenas o destino!
Prefiro não saber de onde venho,
dado certo que o destino é sempre o mesmo.
by mghorta
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