14 de novembro de 2014

Ler teu corpo !

Varreu-se a mente sã,
fui acometido de loucura,
quis escrever um poema do teu corpo,
mas não enaltecer tua tatuagem,
sem vocabulário de nudez,
olhando para a pele de teu ventre,
foi aí que encontrei algumas letras soltas,
depois do banho contigo,
insanidade surgiu à tona,
nela folheei páginas molhadas,
agarrado em teu corpo,
ler-te e soletrar teu nome,
foste tu meu anjo meu salva-vidas.


by mghorta (citando Luís Almeida)


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