24 de março de 2016

Pecado e Luxuria.


Momentos curtos, mas deram para perceber 
que teu corpo é como um pérola, 
um diamante por lapidar, 
onde moram recordações opulentas, 
luxuria, 
tesão fulminadas de desamor. 
Beijos imaturos, 
paixões por culminar, 
desejo carnal por completar, 
momentos por extasiar.
obsessão de um girassol retratado em detalhes 
cristalinos de uma pureza por explorar, 
onde medíocres   passaram ao lado sem te tocar, 
corpo solitário que no leito puro espera 
o satânico amor que um dia muito 
desejaste e não aconteceu.
Denegrir-me-ei por luxuria entranhado e maldoso, 
nessa ausência de amores por suave capricho te 
possuir e levar-te aos céus prometidos em que 
o tempo se vai esvaziando como sal no saleiro 
temperando as guloseimas de caprichos Carnais!
Nessa curva do tempo e no leito sem pecado 
de quanto belo e real existe, 
mansamente te direi ao ouvido que nada mais 
importa que são os momentos nossos e que 
saber amar é charme, cisma de tesão sentida, 
frenesim oculto que ambos temos e não sabemos 
o usar no tempo que nos sobra, tudo isto para 
te dizer princesa, abre de mão, 
solta as maravilhas que em ti existe, 
a pérola usa-a, 
os diamantes esbanja no chão, 
as Recordações extravasadas  e tudo mais que 
sentires na hora, 
solta um  Aiiiiiiiiii  não de dor, 
não de santa, mas sim de orgasmo puro 
de satisfação como que o pecado não mais importe.

by mghorta  (citando MamasàSolta)


17 de março de 2016

Morto Eu!



Navegando. ..



Num mar tumultuoso que é a vida,
passei estar à deriva,
barco frágil navegando nas ondas
turbulentas que a vida me dá.
Dias de Sol,
dias de chuva,
dias enevoados,
noites estreladas,
dias tempestuosos,
percorro navegando na procura constante de um farol
que me leve seguramente para Porto seguro.
Um dia com clareza o vislumbrei,
mas logo em noite enevoada o perdi,
neste momento a tempestade
é tão grande que mesmo navegando
com acalmia procuro não naufragar
no mar tumultuoso que é a vida
sempre na mira de encontrar porto seguro um dia.

by mghorta  (mamasàsolta)


16 de março de 2016

Teus Lábios!



Teus lábios acendem em mim,
desejos loucos e sexuais.
Teus sorrisos são convite ao pecado,
que ligado ao brilho de teus olhos sedutores
reflectindo o nosso interior tumultuoso
onde a confusão deixa de ser banal 
levando-nos do prazer à razão.
Deixa de ser errado querer roubar-te um beijo
na imaginação da nossa tesão debaixo dos lençóis.
Atentado mortal querer-te nos meus 
braços para o pecado carnal somente para mim.
Tua pele para meus olhos tem a cor da maldição,
indo do pecado ao perigo da tentação.
Que mais podemos fazer para não cair na tentação,
se cada vez que nos olhamos e beijamos fica maior a tensão!
Incorporo na minha carne o papel da traição,
do impossível e do irreal.
Por agora só resta-nos resistir até encontrar
antídoto para que a provocação não nos entregue ao acto sensual.
Entre a razão e o gozo,
tens o cheiro do pecado,
o sabor da tentação.

by mghorta   (Teus Lábios!)


14 de março de 2016

8 de março de 2016

Razão porque Vivo.

Hoje reli muito sobre o que escrevi, não para sorrir, também não para chorar, mas para relembrar que em tempos tinha uma razão para eu escrever, mas escrevi o quê e porquê, para quem ou para quê?
Escrevi sobre vivências, sobre tristezas, sobre mim e sobre o que pensei que um dia teria razão para o fazer, porque em tudo que se mova, tem um motivo de o ser.
Também escrevi coisas que não aconteceram, mas escrevi com a razão que tudo um dia poderia ter acontecido, e nas transparências da Vida tudo tem um sentido de acontecimento, é por isso que existe sentimento nos  momentos.
Mas reconsiderei que preciso de escrever mais que tudo isso, preciso de motivo válido para que o faça, parar ou desistir deixou de ser vocabulário no meu dicionário.
Quero mais, quero continuar, ir mais além, além de mim, além de lugares que caminho vagamente, trilhos que trilhei, quero correr aos ziguezagues para ter mais motivo de escrever não só de mim mas de mais alguém que me incite na vertente com vivências de vida. 
Deixei coisas por fazer, perdi amores, amigos, perdi assuntos que ficaram entre ásperas, nada mais importa, quero escrever sobre muito mais algo nem que para isso precise de me apaixonar.
Vou escrever sobre o que reli na busca de algo que ficou pendente, algo de novo que na escrita que fiz ficasse solto, completar as obras de forma que possa de novo sorrir, talvez até chorar com sentimento, também poderei chorar de rir de coisas que escrevi, porque o que escrevo tem sempre um motivo, motivos que me levaram um dia escrever.
Não estou feliz, não estou triste, mas o amanhã tem um motivo válido para que volte de novo a escrever, seja mal ou bem, tenho que o fazer para que não morra adoentado com os fantasmas do passado, porque o presente é hoje e o futuro está aqui bem vivo.
Será a morte, será novo amor, será novo caso, será o que será tenho que trabalhar de forma de criar razões para que volte a escrever.
Não tem lugar no Mundo onde me possa esconder, estou vivo e sozinho, acostumei-me a perder mas não é razão para me esconder, e será por isso que irei de novo escrever nem que seja algo sobre que poderá acontecer bem como não, é pela mesma razão que vivo.

by mghorta   

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