Pedistes um poema tentarei ser perfeito não sei se o conseguirei pela certa sairá do meu peito. Rascunhei diversas vezes na madrugada sem luar prosei nas paredes silenciosas mandarei depois quando acordar. Não sei se falarei do que escrevi na manhã que a Primavera tarda porém guardarei um poema para ti. No silêncio das palavras repetidas e o murmúrio das águas correntes citarei todos os versos que pedirdes.
Sem gelo por favor? Sirva-me a insanidade em dose dupla, aliás quero que ela desça às entranhas do meu pecado como as mais refinadas bebidas para que suba lentamente ao cérebro como os piores pensamentos insanos ao ponto de cair no poço mais profundo com a real tristeza do meu viver.