16 de fevereiro de 2018

Aceitação!

Agora que já vi tudo,
meu adentro e meu afora, 
conheci minhas loucuras
aperfeiçoei minhas feiuras
só me resta ir embora,
ou então quem sabe
se serei de novo aceite...

by mghorta




Jardins Proibidos!

Hoje sou o desalento
deveria saciar minha sede de loucura,
quero caminhar nos Jardins Proibidos
onde impera encontros desmedidos
sem preceitos e sem pudor
beijos Insanos e toques profanos,
quero aquilo que a vida oferece nu e cru,
depois da minha sede saciada
minha alma quente abrandará...

by mghorta


13 de fevereiro de 2018

Amigos


Por meio da vida, 
muitas pessoas entrarão no nosso círculo de amigos, 
somente os verdadeiros deixarão pegadas no seu coração.

Usando a cabeça para saber lidar connosco,
para lidar com outros, usemos o coração.

Se porventura alguém traiu, a culpa é dele
se foi traído duas vezes, a culpa é sua.

Quem perde dinheiro, perde muito,
quem perde um amigo, perde muito mais,
quem perde a fé, perde tudo.

Jovens e bonitos são acidentes da natureza,
velhos, charmosos e cabelos brancos são obras de arte.

Aprendendo com os erros dos outros,
vivemos tempo suficiente para cometer todos os erros.

Eu e você...
Veio outro amigo!
Cuidado com os grupos.

Círculo de amigos,
é um ciclo que não tem começo nem fim,
todo o cuidado será pouco para a escolha.

Ontem foi história,
hoje é o momento,
amanhã é mistério...

Por isso é uma dádiva a verdadeira 
amizade com o chamado presente.

by mghorta




7 de fevereiro de 2018

Desilusões!


Com o passar do tempo percebi a relatividade das coisas, atitudes, opiniões e conceitos, como também aprendi que a própria vida é ilusão, e tudo não passa de ser vão.
Olho o horizonte e vislumbro desilusões, mentiras e fragilidade nas coisas que fiz, fui tão frágil e tão inconsequente, insensível quanto baste para não me tornar forte nas verdade que vivi e deixei de viver.
Tornou-se doloroso a dilaceração dos meus dogmas, jogado como brinquedo num inferno particular.
Este inferno é como prisão constante, semelhança com a morte porque o estado da vida  imaterial é uma constante luta pessoal, árduo e pecaminoso tanto baste para não sair de um doloroso estado penoso.
O que fiz, não fiz e ficou por fazer, não passou de ilusão, foi mais as desilusões do que ter saído de um estado glorioso, vitorioso, enfim... desiludido com tudo o que fiz.
Porém existe ainda a verdade que dentro de mim, nas estranhas de minha carne esperança de que os caminhos tortuosos e pecaminosos sejam o mínimo daquilo que ainda poderei esperar de um futuro que nada seja um pouco mais risonho do que a futilidade acrescida de ter perdido no passado, olhar talvez com outros olhos o presente e aguardar ventos de mudança.
Embora este caminho seja espinhoso, explorar-me e aceitar as condições, será mais fácil atingir um estado de graça do que caminhar, mas como Salomão frisou: ''Nada mais quero... deixa-me entrar e cear juntos.''

by mghorta  (mamasoltas)



20 de janeiro de 2018

Louco!

Corpo tolhido, estranho, rijo que nem pau, fogoso como que fogareiro ambulante, espirituoso sem paciência para romper pensamentos incapazes de retê-los.
Cabelos grisalhos, curtos e sedosos, sombreando quando andando, animado e risonho, sempre ruidoso, segundo os outros, mais um louco!
Opinando apatia jamais tentando o entender, passava a vida desandando de lado para lado, uma vezes namorando outras vezes desejando, umas beijando outras vezes lamentando, salvo algumas excepções, nas horas certas arranja forma de sumir deixando todos boquiabertos.
Mentalidade mundana que destoava dos demais, nada tinha praticabilidade aplicável, guardava cicatrizes indeléveis, em vez de toar beleza, só servia para lamentar.

by mghorta (Louco!)

Vivo!

Reúno-me vivo
desmontando-me 
em teus lábios...

Sou teu corpo
querendo junto
tudo que é teu...

Na essência
soletro a Vida
de nossas vivências...

Noites soltas
réstias de desejos
em tuas entranhas...

Dou-te de mim
matando-me
para te viver...

by mghorta (mamasásolta)




28 de dezembro de 2017

Cai Chuva...

Cai chuva, cai
traz-me a minha infância
e com ela o odor do molhado
sobre a terra e os musgos verdejantes
bem como a solidão da minha aldeia
e a melancolia dos dias sombrios
aquecidos à lareira...

by mghorta


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