7 de fevereiro de 2018

Desilusões!


Com o passar do tempo percebi a relatividade das coisas, atitudes, opiniões e conceitos, como também aprendi que a própria vida é ilusão, e tudo não passa de ser vão.
Olho o horizonte e vislumbro desilusões, mentiras e fragilidade nas coisas que fiz, fui tão frágil e tão inconsequente, insensível quanto baste para não me tornar forte nas verdade que vivi e deixei de viver.
Tornou-se doloroso a dilaceração dos meus dogmas, jogado como brinquedo num inferno particular.
Este inferno é como prisão constante, semelhança com a morte porque o estado da vida  imaterial é uma constante luta pessoal, árduo e pecaminoso tanto baste para não sair de um doloroso estado penoso.
O que fiz, não fiz e ficou por fazer, não passou de ilusão, foi mais as desilusões do que ter saído de um estado glorioso, vitorioso, enfim... desiludido com tudo o que fiz.
Porém existe ainda a verdade que dentro de mim, nas estranhas de minha carne esperança de que os caminhos tortuosos e pecaminosos sejam o mínimo daquilo que ainda poderei esperar de um futuro que nada seja um pouco mais risonho do que a futilidade acrescida de ter perdido no passado, olhar talvez com outros olhos o presente e aguardar ventos de mudança.
Embora este caminho seja espinhoso, explorar-me e aceitar as condições, será mais fácil atingir um estado de graça do que caminhar, mas como Salomão frisou: ''Nada mais quero... deixa-me entrar e cear juntos.''

by mghorta  (mamasoltas)



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