13 de abril de 2017

O Amanhã!

Ainda bem que existe outro dia,
ainda bem que existe o presente,
ainda bem que existe outros sonhos,
ainda bem que existe outros risos,
ainda bem que existe outras mais coisas,
ainda bem que existe o amanhã. ..

by mghorta



Mentira.

Minha vida foi uma mentira
Baseada  em  segredos,
Amei, talvez sim talvez não
Surpresas, medo e desencanto.

Minha vida foi uma mentira

Aconteceu porque tinha acontecer
Fingimentos de paixões, morro
Expectativas de amores, desamor.

Minha vida foi uma mentira

Merda de vida, correu enredada
Vitórias nada, só desespero a preencheu
Surpresas, medo e desencanto.

Minha vida foi uma mentira

Coitado de mim, o outono aqui (morte)
Pobre vida a minha mentira
Dependente de risos, gestos e olhares.

by mghorta  (mamas à solta)




Sexuado Dilema!

Com os lábios 
Nas mãos 
Língua bifurcada 
Pele de pêssego 

Misture por instinto
Com aromas 
Sua aparência 
Desumanizado 
Sonhando animais sejam 

Chegar ao fundo
Sujos em lama 
A última loja é engolido 

Voar é impossível
Estes mortos agora 
Cuidados vampirescos  
Semear humidade 
Discrição e rigidez 

Preencha o sentimento
O amor está violando 
Na infância 
Pervertido e sujo 

Sem moral
Eu tento fazer 
A se ela 
Não quero ser 
Mais minha cúmplice.

by mghorta  (mamas à solta)


29 de março de 2017

Síndroma da Cor.


Quando nasci, era preto.
Quando cresci, era preto.
Quando pego sol, fico preto.
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto.
Quando estou doente, preto.
E, quando eu morrer continuarei preto !

E tu, cara branco.
Quando nasce, é rosa.
Quando cresce, é branco.
Quando pega sol, fica vermelho.
Quando sente frio, fica roxo.
Quando se assusta, fica amarelo.
Quando está doente, fica verde.
Quando morrer, ficará cinzento.

E vem me chamar de homem de cor ?

(Escrito por uma criança Angolana)



27 de março de 2017

25 de março de 2017

Mulher Amada


A uma mulher amada
ditosa que ao teu lado só por ti suspiro!
Quem goza o prazer de te escutar,
quem vê, às vezes, teu doce sorriso.
Nem os deuses felizes o podem igualar.

Sinto um fogo subtil correr de veia em veia
por minha carne, ó suave bem-querida,
e no transporte doce que a minha alma enleia
eu sinto asperamente a voz emudecida.

Uma nuvem confusa me enevoa o olhar
não ouço mais,
eu caio num langor supremo,
pálido e perdido e febril e sem ar,
um frêmito me abala. .. 
eu quase morro. .. 
eu tremo. ..




Calorosos Momentos.


Na ponta dos meus dedos
o anseio era tanto em te tocar
que o medo tomava conta,
o momento era aquele 
que mais pedia que acontecesse,
deslizando suave ao ponto de levar
avante um caloroso acto,
acto de que o arrependimento
não tivesse lugar e prosseguirmos
com beijos,
caricias e apertos,
vontade de te desnudar
desconcertante momento 
para te deixar louca.

Na ponta dos meus dedos
o calor era tanto
que o fogo tomava lugar
querendo te invadir por completo
olhando nos teus olhos o desejo
de calorosos momentos,
gostaria te ordenar
ajoelhando-me
ao ponto de incendiar
esse corpo de mulher
como que jorrar lavas
de gozo, 
de luxuria, 
de satisfação.

Simplesmente 
e medrosamente
meus dedos tocaram
leve o pecado,
o resultado perdurará
nos calorosos momentos
em que esquecemos tudo
e na frente loucos
de gozo culminaremos
esquecendo tudo
na plenitude do prazer.


by mghorta  (mamas à solta)


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