16 de março de 2016

Teus Lábios!



Teus lábios acendem em mim,
desejos loucos e sexuais.
Teus sorrisos são convite ao pecado,
que ligado ao brilho de teus olhos sedutores
reflectindo o nosso interior tumultuoso
onde a confusão deixa de ser banal 
levando-nos do prazer à razão.
Deixa de ser errado querer roubar-te um beijo
na imaginação da nossa tesão debaixo dos lençóis.
Atentado mortal querer-te nos meus 
braços para o pecado carnal somente para mim.
Tua pele para meus olhos tem a cor da maldição,
indo do pecado ao perigo da tentação.
Que mais podemos fazer para não cair na tentação,
se cada vez que nos olhamos e beijamos fica maior a tensão!
Incorporo na minha carne o papel da traição,
do impossível e do irreal.
Por agora só resta-nos resistir até encontrar
antídoto para que a provocação não nos entregue ao acto sensual.
Entre a razão e o gozo,
tens o cheiro do pecado,
o sabor da tentação.

by mghorta   (Teus Lábios!)


14 de março de 2016

8 de março de 2016

Razão porque Vivo.

Hoje reli muito sobre o que escrevi, não para sorrir, também não para chorar, mas para relembrar que em tempos tinha uma razão para eu escrever, mas escrevi o quê e porquê, para quem ou para quê?
Escrevi sobre vivências, sobre tristezas, sobre mim e sobre o que pensei que um dia teria razão para o fazer, porque em tudo que se mova, tem um motivo de o ser.
Também escrevi coisas que não aconteceram, mas escrevi com a razão que tudo um dia poderia ter acontecido, e nas transparências da Vida tudo tem um sentido de acontecimento, é por isso que existe sentimento nos  momentos.
Mas reconsiderei que preciso de escrever mais que tudo isso, preciso de motivo válido para que o faça, parar ou desistir deixou de ser vocabulário no meu dicionário.
Quero mais, quero continuar, ir mais além, além de mim, além de lugares que caminho vagamente, trilhos que trilhei, quero correr aos ziguezagues para ter mais motivo de escrever não só de mim mas de mais alguém que me incite na vertente com vivências de vida. 
Deixei coisas por fazer, perdi amores, amigos, perdi assuntos que ficaram entre ásperas, nada mais importa, quero escrever sobre muito mais algo nem que para isso precise de me apaixonar.
Vou escrever sobre o que reli na busca de algo que ficou pendente, algo de novo que na escrita que fiz ficasse solto, completar as obras de forma que possa de novo sorrir, talvez até chorar com sentimento, também poderei chorar de rir de coisas que escrevi, porque o que escrevo tem sempre um motivo, motivos que me levaram um dia escrever.
Não estou feliz, não estou triste, mas o amanhã tem um motivo válido para que volte de novo a escrever, seja mal ou bem, tenho que o fazer para que não morra adoentado com os fantasmas do passado, porque o presente é hoje e o futuro está aqui bem vivo.
Será a morte, será novo amor, será novo caso, será o que será tenho que trabalhar de forma de criar razões para que volte a escrever.
Não tem lugar no Mundo onde me possa esconder, estou vivo e sozinho, acostumei-me a perder mas não é razão para me esconder, e será por isso que irei de novo escrever nem que seja algo sobre que poderá acontecer bem como não, é pela mesma razão que vivo.

by mghorta   

7 de março de 2016

Estranhos!


Estranhos, somos dois estranhos, pensamos que nos conhecemos, e na realidade não nos conhecemos, mas nos tornamos mais estranhos quando falamos de Amor!
Sim, estranhos porque não se vemos de mão dada pelas ruas, não trocamos carícias nem um beijo de olá, embora isso não esteja acontecendo trocamos Palavras de Amor.
Não sei quem sou para ti, mas gostaria de saber quem és, porque sendo estranhos, somos de facto um só em pensamento.
Ainda não falamos o que realmente sentimos um para com o outro, mas um dia quem sabe se de facto num recanto de mesa do café mais próximo o saberemos os sentimentos que nos unem.
Tentando deixar de o sermos 'estranhos', ou querendo estranhar juntos Carícias com malícia, somos eu e tu, somos de facto dois estranhos juntos. ..

by mghorta


21 de fevereiro de 2016

Por Andas Tu !


Por falar em saudade
onde andas tu
onde andam teus olhos
que eu não vejo mais
onde anda esse corpo
que me deixou morto
de tanto prazer.

Não falo de beleza
porque foste uma canção
que ouvi de noite e dia
nos caminhos que trilhamos
onde a gente se amava
tentando esquecer a solidão.

Hoje não saio à noite
não faço boémia
mas nas paredes deste quarto
vejo tua presença
apesar dos pesares
recordo-te a todo o momento.

Falando de paixão
é a razão de nosso viver
bem podias aparecer de novo
nos lugares que foram nossos
dia ou noite fomos nós
por onde andas tu então!

by mghorta  (citando Vinicius)


Amor é como Erva...


O amor é como erva:
planta-se, cultiva-se, espera-se que cresça, 
depois vem uma vaca e acaba com tudo.

by mghorta 


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