23 de dezembro de 2015

Estação...


Sim, 
habituação terá que ser como uma Estação,
falta o teu cheiro do corpo perfumado,
teus sorrisos mesmo que amarelados,
tua voz e choro permanente,
faltas-me tu!
Mas no contexto, 
nem tudo é mau,
resta-me esperar na estação.

by mghorta


SIM, 
SOU COMO UMA ESTAÇÃO 
SEM CHEGADAS E PARTIDAS.


De mixordiapoetica

Sonhos!


Sonhar estar contigo é constante,
fazer amor e acariciar-te é urgente,
sentir tua pele e ouvir teus gemidos
nos gestos constantes do Desnudo,
ver-te nua angelical nos lençóis exposta,
sentir o prazer da carne nos meus lábios
num desassossego que é nosso apenas
e descansar nas nuvens saciados...

Estar a teu lado de ladinho
ao abrigo de teu calor Amor,
ser teu prisioneiro das tuas Fantasias,
ter poder e uso do teu corpo sobre o meu,
cria-me um constante calafrio...

Acariciado com o teu olhar meigo,
cheio de paixão e desejos,
ser todo por inteiro teu como nenhum outro foi,
fazer sexo contigo e sentir teus desejos
adentrando na pele suada,
ouvir a ofegante respiração de Tesão,
saciar minha língua na tua boca,
entrelaçadas numa dança tribal
como indígenas nus num leito só nosso
reclamando a cada instante nossas presenças,
alimentar de ti e tu de mim,
é como um poeta de alma seduzida por ti Amor.

by mghorta


20 de dezembro de 2015

Alucinação no Paraíso.




Como teu mestre te dominarei,
serei teus pensamentos e desejos,
talharei teu corpo com minha mãos,
sentirei teu aflorar de desejo
em formato de gestos, gemidos e odores.

Pela calada da noite,
serás escrava dos meus ímpetos,
na clareza do nosso desejo
serás escrava do amor,
sendo eu dono do teu corpo.

Teus sorrisos me inspiram,
tua face o espelho da felicidade,
delírios, gozo e prazer,
de músculos tensos
me hipnotizas de desejo por ti.

Dedos entrelaçados em teus cabelos,
cuido-te como desejas,
minha e somente minha,
faça eu o que quiseres,
terás sempre o que quis.

Embrenhando por ti dentro,
como escravo teu,
arranhando de unhas em riste,
demarcando meu corpo,
tomando-me com teu território.

Em silêncio ordeno-te
que me apertes, beijes e sintas
teu corpo sobre o meu pesando
numa esfrega constante
alucinados como que no Paraíso.

Na supremacia deste acto,
bradarei aos céus dizendo,
és minha por inteiro
aquela a desejada.

by mghorta


A Fulana!


Nunca disse que fosses fulana
não sou parvo ou descarado
que me ponha aqui a inventar!

Se eu disse que tu eras fulana
nunca li ou soletrei teu nome,
ou até mesmo ouviste eu murmurar
em teus ouvidos em pleno silêncio.

É feio jurar e tomar do teu veneno
que um dia te ouvi gritar em pedido
para que eu te chamasse de minha fulana.

Juro-te pelos meus gordos gémeos
juro-te pelos momentos de tesão!

O que de facto disse é pouca monta
que de todos é conhecido
que até mesmo tu não negarás
somente disse que és uma simples fulana.

by mghorta (citando Mamas à Solta)



Sonhar Voando. ..



.
 ...
em tudo tem os Seeee's,
no ser, 
no desejar, 
no amar, 
no tempo, 
na linha do tempo, 
no mapa da vida, 
no caminho longo ou curto, 
no mundo, 
no voar nas asas do sonho. 
Cada sonho, 
cada acontecimento, 
cada viagem, 
cada rumo, 
cada encontro, 
cada prazer, 
tudo tem retorno, 
basta acreditar nos Seeee's
sonhando e voando. 
 . 
by mghorta

Num Encontro Talvez!


Nunca podemos dizer não,
além de os amigos amarem,
poderão selar a bela amizade
com um longo beijo,
amigos também dizem te Amo.

by mghorta

19 de dezembro de 2015

Mala de Viagem!


No canto da mala,
arrumei a tristeza,
tinha por companhia ilusões,
bem como um bom par desilusões,
como também agruras da vida,
para que não me lembrasse mais,
do mal que me fizeram fechei a mala.
Dos sonhos fiz um livro,
pequeno para caber no bolso,
para que andasse sempre à mão,
para que por acaso viessem a realizar,
deixando se ser mera fantasia.
Na mala de viagem ainda tinha espaço,
com isto coloquei lá as saudades,
o vazio da solidão,
momentos deixados por alguém,
alguém que me foi querida.
Restou a esperança,
entre os sonhos e realidade,
como que por magia surgiu,
eis que se vislumbrou no horizonte,
alguém com que o sonho existisse,
arrumei-a com cuidado,
para não machucar,
juntei as promessas,
misturei-a com as mentiras,
coloquei-a num saco e deitei fora.
A mala tenho por companhia,
sentado fico na esperança,
de que um dia abra a mala de novo,
quando cansar de folhear o livro de bolso,
faço contas à vida,
com o que joguei fora,
resta metade da mala,
sonhos e realidade virão,
para um dia me complementar e deixar de sonhar.

by mghorta  (Mala de Viajem)



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