30 de maio de 2015

Confesso!


Porque não confessar esta noite,
certo que a noite e a rua comungam juntas,
e com elas eu desejo uma mulher,
cujo corpo é cheio de mistérios,
esse mesmo corpo que ela não me dá,
fico em pavor só de imaginar seu calor.

by mghorta 


27 de maio de 2015

Fado!


Com os seus olhares aveludados,
cruelmente incendiava corações,
seus seios hirtos como brasões.
onde tudo embolava em pecado.

Elegante, esbelta e porte moldurado,
nas rendas saliência de contornos,
seios simples, largos e mornos,
inebria com seu corpo perfumado.

No entanto tal como o Fado,
moldado pela natureza escrita,
esta mulher de beleza ímpar,
tonou-se pecadora vil, é o Fado!

by mghorta




Quase que Morro.



Preferia ter-te a meu lado ditosa,
escutar teu prazer em forma de gozo,
olhando teus sorrisos de forma amorosa,
igualando assim o gozo dos deuses vivos.

Na subtileza do fogo que corre nas minhas veias,
por minha carne profana ó suave criatura,
nos enleios doces de nossos rostos,
sentindo entre o áspero e ofegante respiro.

Na confusão enevoados de  olhares,
não ouço mais o que meu coração dita,
na palidez febril e sem ar no enlace,
quase que morro, eu tremo, fico medroso.

by mghorta


23 de maio de 2015

Milagre da Noite!



A noite é um milagre,
nela viajamos pela vasta
escuridão com vulnerabilidade,
num espaço imaginário e penetrável.
A vulnerabilidade é a escuridão,
e nela passamos livremente,
é assim o milagre da noite.

by mghorta


21 de maio de 2015

Como Eu Te Amo!



Eu te amo
oh, sim, eu te amo!
nem eu
Oh meu amor ...
como a onda irresoluto
Eu vou eu vou e eu venho
entre os vossos lombos
e eu
Eu lembro que eu te amo, eu te amo
oh, sim, eu te amo!
nem eu
Oh meu amor ...
você é a onda, minha ilha nua
você vai e você vem
entre meus rins
você vai e você vem
entre meus rins
e eu
... que eu te amo eu te amo
nem eu
Oh meu amor ...
como a onda irresoluto
Eu vou eu vou e eu venho
entre os vossos lombos
e eu
segurar
você vai e você vem
entre meus rins
você vai e você vem
entre meus rins
e eu
... que eu te amo eu te amo
oh, sim, eu te amo!
nem eu
Oh meu amor ...
O amor físico é sem esperança
Eu vou e venho
entre os vossos lombos
Eu vou e venho
e eu segurar
Não! não prendas
solta a veia de teu ser
em minha terra arrendada!
Vem...






Silêncio.




Viver até Morrer


Tempos Magros

Não encher o corpo de porcarias:
colesterol, gorduras, açúcar, álcool, Literatura, Escritas...

Fazer dieta para Viver até Morrer.

In Poemas postmodem


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