Paranóia tem origem grega, e geralmente é usada no nosso dia-a-dia, baseada em actos praticados onde impera a desconfiança no que realmente está certo.
Qualquer paranóico baseia-se nas formas em que usa a sua personalidade, mas em certos aspectos, perde-se na separação entre a fantasia e a realidade.
Não é doença, é somente a existência de uma forte corrente interna que valida as desconfianças de tudo e de todos, independentemente do que está acontecendo em seu redor na vida real, este estado de estar tem reflexos em que pode até ferir os mais próximos, mesmo que não entenda isso, porque a Paranóide não é doença, mas sim um estado de estar, como também não é aconselhável porque arruína a pessoa ao ponto do isolamento.
Formas comuns da Paranóia:
- Desconfiança ininterrupta - a pessoa espera sempre que alguém a trama algo contra ela, ou defende que outros vivem só para a prejudicar, aqui arranja sempre argumentos mesmo que pequenos para construir essa desconfiança.
- Hipersensibilidade - mesmo que sabendo que está insegura, a pessoa não quer aceitar críticas mesmo que sejam construtivas, ofendem-se com muita facilidade, perdem a cabeça, são muito reactivas, isto porque a falsa necessidade de se defenderem de tudo e de todos.
- Falta de afectividade - dado que não confiam, procuram em não se envolver com alguém, seus relacionamentos são de curta duração, já que facilmente se sentem que são enganados. Desta forma arranjam sempre maneira de atirar as culpas para os outros.
A Paranóia pode de certo jeito até se mostrar de forma discreta, tenta não afectar as adaptações sociais da pessoa, mas coisinhas pequenas como pensar que todos falam da pessoa, ou que ele traí a esposa ou companheira é comum na Paranóide.
Pode-se até se manifestar como distúrbios delirantes, esquizofrenia Paranóide com grande perda na adaptação social e na falta da realidade dos demais em seu redor.
Não sendo doença, tem tratamento - com uso de anti-psicóticos e com psicoterapia. O pior disto tudo é que a pessoa não procura ajuda, uma vez que pensa não estar errada.
''Essa obsessão de chegar...
o terror de não vir a ser o que se pensa...
Esse eterno pensar nas coisas eternas,
que não duram mais que um dia...
A tortura à procura da essência,
o barulho aterroriza, tranca, lacra o peito...''