29 de março de 2015

Porque bebo!


Se não estou a ficar louco,
pouco vai faltando mesmo,
mas digo com franqueza,
passei a gostar desta loucura.

Louco pelo silêncio,

louco por amores,
que até confundo com amizade,
mas creio que não!

Mentiria se dissesse que não sonho,

és parte de meus pensamentos silenciosos.

Já não adianta dizer que estou apaixonado,

mas tudo o que esperava de ti,
deu em nada...
... nem tudo deu errado,
porque continuamos amigos
assim cresce sentimentos por ti.

Bebo para esquecer,

mas os sentimentos são mais fortes,
e no coração ninguém manda.

Como sonhos comandam a vida,

sentado vou degustando orando a Bacus,
tudo dependente do futuro e tu!!!

by mghorta  (citando mghorta em Mamas à Solta)



28 de março de 2015

Correr riscos de Amor.


O amor é tratado como coisa banal, que até estamos sujeitos a estarmos enganados se pensarmos que  o amor é frágil, é algo que até os mais fracos e os realmente fortes e dotados de controle emocional não podem descartar e ficar imunes às desventuras do amor.
Tal e qual como o presente, aceitar desafios e correr riscos na aventura de amar, é somente acessível para pessoas corajosas.
O amor exige a todo o momento de nós o que a maioria dos envolvidos não está adequados ou dispostos a ter: maturidade.
Avaliar a nossa maturidade nos dá a força e adaptação para amar a valer, porque amar alguém é lindo, é maravilhoso sentir, entretanto é algo que deveremos ter em conta a todo o momento, carece de sentinela permanente pois o amor não sobrevive apenas aos pontos altos, os maus momentos também devem ter conta na verdadeira e forma de amar, aqui somente os aptos de amadurecimento sobrevivem às intempéries e constâncias da arte de amar.
É muito fácil amar quando tudo está bem, difícil é amar quando os riscos do amor começam a trilhar caminhos que de uma forma ou outra são motivos para cair, aqui é que devemos manter o equilíbrio certo e nas escolhas que fazemos para prosseguir com êxito para a outro estado em que somente a doçura do amor que existe em nós poderá complementarmos na plenitude do desafio que sabermos amar de verdade, saber amar é uma constante na arte de saber Amar.
Desta forma não poderemos sermos tolos, fracos ou ingénuos por termos depositado em alguém a esperança de que o amor prevaleça sem termos a plena confiança de saber amar, mesmo que esse alguém indiferente-mente não o tenha merecido, sejamos fortes para conseguir tirar dela o melhor que o amor possuiu.
Muitos no mundo cheio de atrocidades e desamor, pagariam o preço verdadeiro para ter a coragem existencial para viver o amor que temos, não ter vergonha de assumir, ter a nobreza de se expor ao amor, porque somente os nobres de coração estão dispostos a correr os riscos de amar verdadeiramente.

by mghorta


Saudades!


Assumir uma saudade é um acto de coragem, caso não a manifestemos (saudades) corremos o risco de cair em ciladas tais como a indiferença, a raiva e o desamor, aqui esses sentimentos magoam mais que uns estalos na face, pois fazem desaparecer as boas lembranças de tudo que foi importante em nós, de tudo que era belo, laços que um dia consideramos como eternos...
Já a saudade, essa corrói de dia e noite, o corpo, a alma, o coração entristecem de uma forma que ficamos duros, por reconhecermos que as pessoas que passaram nas nossas vidas não são descartáveis, algumas dessas pessoas fazem parte da nossa história de vida, sejam novas ou até mesmo passadas, todo o jeito de que foram pedras no nosso quotidiano, trouxeram pedacinhos delas que ficaram sequelas em nós para todo o sempre, desta forma anulamos todas as tentativas do esquecimento desses marcos que são num dia  motivos para termos saudades. 

by mghorta 


Sonhos...


Pelos sonhos vamos,
mudos e comovidos.
talvez chegamos ou não,
tenha ou não tenha razões,
pelos sonhos que sonhamos,
basta a fé no que temos,
basta a esperança nas coisas
que talvez nunca teremos,
damos a alma com alegria
no desconhecido do dia,
talvez chegamos ou não,
somos, partimos e vamos...

by mghorta   (citando Sebastião Gama)


27 de março de 2015

A ponte é uma passagem...



... as palavras 'Ir Embora'  que deveriam ser de alivio, são quase sempre interpretadas pelas pessoas e pela sua mente de uma forma tão baralhada que causa um efeito de total desconforto, tal como uma flecha sem misericórdia no peito de quem as professa, tal como passar a ponte para a outra margem.

by mghorta




Extrovertido eu Sei.


Tem gente tímida e gente extrovertida,
uns que falam pouco e outros que falam muito,
tem gente que escreve diário e fecha-o a sete chaves,
outros que escrevem e perduram num blogue o dia a dia,
tem gente que não se mostra, outra gente que se expõe.

No interino é tudo gente, gente do mesmo jeito e feitio,
não tem aqui no contexto nem certos nem errados,
somente gente com temperamentos diferentes.

Respeite-me se sou diferente,
mesmo que não concorde,
não olhe para si como padrão.

No final de contas,
eu Sei que sou Extrovertido. 

by mghorta


Sou...


Sou mudo de prosa numa rima forçada,
com raiva nos dedos, preso e acorrentado,
senão houver nem poema nem arte,
ficam as palavras a iludir a verdade.

Segurando o verso, perco o verbo,
e a farsa disfarça... a farsa,
não me sinto se subo ou desço,
não quero sentir de novo, por isso me quedo.

Sinto-me pesado como a terra,
debaixo de um céu de segredo,
na cinzenta esfera, mais parece inferno,
não sou alto nem baixo, sou apenas degredos. 

by mghorta


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