28 de março de 2015

Sonhos...


Pelos sonhos vamos,
mudos e comovidos.
talvez chegamos ou não,
tenha ou não tenha razões,
pelos sonhos que sonhamos,
basta a fé no que temos,
basta a esperança nas coisas
que talvez nunca teremos,
damos a alma com alegria
no desconhecido do dia,
talvez chegamos ou não,
somos, partimos e vamos...

by mghorta   (citando Sebastião Gama)


27 de março de 2015

A ponte é uma passagem...



... as palavras 'Ir Embora'  que deveriam ser de alivio, são quase sempre interpretadas pelas pessoas e pela sua mente de uma forma tão baralhada que causa um efeito de total desconforto, tal como uma flecha sem misericórdia no peito de quem as professa, tal como passar a ponte para a outra margem.

by mghorta




Extrovertido eu Sei.


Tem gente tímida e gente extrovertida,
uns que falam pouco e outros que falam muito,
tem gente que escreve diário e fecha-o a sete chaves,
outros que escrevem e perduram num blogue o dia a dia,
tem gente que não se mostra, outra gente que se expõe.

No interino é tudo gente, gente do mesmo jeito e feitio,
não tem aqui no contexto nem certos nem errados,
somente gente com temperamentos diferentes.

Respeite-me se sou diferente,
mesmo que não concorde,
não olhe para si como padrão.

No final de contas,
eu Sei que sou Extrovertido. 

by mghorta


Sou...


Sou mudo de prosa numa rima forçada,
com raiva nos dedos, preso e acorrentado,
senão houver nem poema nem arte,
ficam as palavras a iludir a verdade.

Segurando o verso, perco o verbo,
e a farsa disfarça... a farsa,
não me sinto se subo ou desço,
não quero sentir de novo, por isso me quedo.

Sinto-me pesado como a terra,
debaixo de um céu de segredo,
na cinzenta esfera, mais parece inferno,
não sou alto nem baixo, sou apenas degredos. 

by mghorta


22 de março de 2015

Baloiço dos sonhos.


No jardim de minha infância
um baloiço deixou lembranças,
lá ficaram os sonhos de menino,
balouçando fantasias de criança.

Em menino no baloiço cantava,
os sons se espalharam pelo jardim,
quanto mais o baloiço balançava,
mais alto cantava o menino.

O menino não falava de amores,
apenas brincava a balançar,
ia sorrindo para as flores,
e somente vivia a sonhar.

O menino deixou de ser criança,
não morreu dentro dele o menino,
queria de novo ter o baloiço que balança,
mas o baloiço já não está mais naquele jardim.

by mghorta


19 de março de 2015

Distância...


Por vezes o termo usado por homens e mulheres com dois dedos de testa, a distância é uma linguagem que jamais compreenderão por inteiro, aqui é que começa o âmago do problema quando se fala em despedidas e são simultaneamente ditas e ininterruptas, deixam uma dor no peito, sangue entre os dedos e um fogo indescritível.
O que começa como uma afectividade, acaba por se transformar numa necessidade indecifrável da alma.
Retornar ou voltar é sinónimo à partida, desta forma a partida é um pretexto para o regresso.
Colocando assim, ou aqui o problema desta forma simplificativa, partir é diferente de ir embora...

by mghorta


Tamanhos!!!



Uns assim e ouros assado, entre uma má_zinha e uma boa_zona apenas há diferença de tamanhos né?


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