17 de janeiro de 2015

Coração Maltratado.


Coração quando choras,
sinto a dor da solidão.

Fico tão só e sem palavras, 
para acalmar esta paixão.

Diz-me a pálida Lua,
que não faz sentido
sentir-me assim tão nua,
como um pássaro ferido.

Se a razão desta condição
é para mim tão ingrata,
onde porei o coração
quando ele me maltrata?


(Anónimo)


16 de janeiro de 2015

Cicatrizes !



Quero massagear teu corpo
como se prestasse tributo de paixão,
com minhas mãos fazer-te mulher,
como que num ritual de prazer,
percorrer todos os lugares
e deles extrair tua combustão,
controlar tuas excitações,
cheirar-te por inteira,
no ardor farejar teu ponto essencial,
beijá-la voluptuosamente
e com meus lábios sorver teu mel.
Quero lamber teu suor ensandecido, 
quero que com os corpos uno,
dançar ao som de teu sussurrar e gemidos,
a dança ter e alucinante do Amor.
Quero beijar teu pescoço,
deixar nele marcas eternas de nossos momentos,
beijar tua boca e mordiscar teus lábios,
brincar com nossas línguas,
lamber teus mamilos hirtos,
beber em teu umbigo suado,
quero beijar teus dedos de pés
ao ponto de sentir teu arrepiar de gozo.
Quero encostar minha cabeça no teu peito,
ouvir o compasso de teu coração,
bombeando prazer que é nosso,
as mãos entrelaçadas suadas,
um abraço eterno,
guardar teu cheiro fêmeo,
quero me queimar em teu fogo,
guardar para sempre as Cicatrizes
dos nossos momentos Amor.


by mghorta    
(citando by mghorta)


Cicatrizes de Amor...

.


Sinto-me como um idiota,
permitindo-me errar as vezes necessárias,
nas quais permito entre choro, 
lágrimas e desalento,
pelo meu rosto sombrio,
dou permissão de novo,
o poiso de Cicatrizes ausentes,
para aprender a essência e sorte,
de reviver um grande Amor,
daqueles que não escolhi,
mas os quais alimentei,
corações apaixonados,
feridos e desejados...
... no fundo não passo de um idiota.
.

by mghorta


.

Cicatrizes...

... sou eu no rosto e no coração,
meu quadro é uma borrada,
por mais que eu tentasse driblar a vida,
ela me brindou de uma forma que nem mortal,
podia ser poema, poesia ou texto,
mas na verdade sou um ser víral...

Na sensibilidade de mortais,
fico oco, vazio e duro,
não quero que me vejas na dor,
mas procura-me na Primavera,
pois nela está a satisfação e gozo,
mesmo que isso seja mural e paisagem...

Há um pássaro em mim,
ansioso de partir,
entre álcool e festas,
inalo fumo de outros,
como sonhos esfumados,
nem mulheres de vida,
nem merceeiros de bares,
me seguram em sonhos...

Minhas cicatrizes nuas,
marcados pelos anseios ferozes,
nunca saberão a ira e furor,
que meu pássaro ferido chora...

Sou duro para com ele,
nas dunas da vida fazem viragem,
porque momentos vividos,
sobejam e dobram os sinos,
para que de novo na Sé sem miragem,
os corpos se encontrem dobrados...

Meu pássaro escondido,
não me arruínes nem me mates,
porque na esquina das coxas,
tens algo que desejas e te espera ansiosa,
relembrando os segundos e horas de gozo nas dobras...

Meu pássaro escondido,
não chores nem lamentes,
acredita que tem mentes,
que além de profanas e desalentas,
te desejam e ferozes te acalentam...

Cicatrizes minhas e profanas,
poetiza em silêncio porque a dor se vai,
não me gozes, antes...
acalenta meu ego e sara minhas cicatrizes!


by mghorta   (citando by mghorta)


Fogo...



Fogo que incendeias minha Alma,
dando calor ao meu corpo,
sinto arder uma chama,
chama tal que me derruba.

Fogo que iluminas meu caminho,
mostra-me ao longe o horizonte,
mesmo que nublado esteja,
quero entrar ardendo no teu Corpo.

Fogo que matas e destróis,
corróis minhas entranhas,
queda-te para lá inferno,
quero-te presente em ténue chama,
chama calma sem queimar
meus pensamentos,
mas não arrefeças meu corpo Fogo...

by mghorta


Jardim dos Deuses.



Que faria agora se
estivesses na minha intimidade só...
com tua pele e tua roupa...

Não sei por onde começaria,
talvez por beijar tua boca,
apertar tua cintura,
deixar minhas mãos correr
numa louca ansiosa procura
pelo teu Universo,
para sentir nascer a fonte
desse prazer que anseio...

Talvez morder tua língua,
ou quem sabe
teus lábios,
ou teu pescoço
lambendo tuas orelhas...

Ah!
Mas não esqueceria teus seios,
seus bicos duros
morderia como amendoim doce,
numa saliva de mel
com sabor de Amor...

Não sei por onde começaria,
mas de certeza que te despiria
para nosso conforto...

(Emílio Casanova)


15 de janeiro de 2015

Espelho Meu!



Quando me olho no espelho,
tantas vezes me odeio,
poucas são as que me amo.
Engano ou não,
acho-me feio quando pareço bonito,
infindável Mar,
que me fazes acreditar,
correndo nas tuas bordas,
onde rios escoam,
talvez um dia me vá Amar.

by mghorta


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