21 de dezembro de 2014

Sonho e Realidade !



Entre o sonho e a realidade,
necessitamos dormir Sonhando,
sensualidade e gozo,
quando nos deitamos,
cerrados os olhos para encontrar,
entre o  mundo nosso e único,
onde a magia supera as vontades,
no espaço onde não existe desencontros,
onde nosso amado é sempre pontual,
mais uma noite de sonho,
mais uma noite onde Rei é amor,
mãos deslizantes em nosso corpo,
abraçando e aconchegando,
afagar nossos corpos,
noite de carinhos e entrega,
é um pacto perfeito,
até que um dia nos encontrarmos,
seja ao entardecer ou de madrugada,
nossos corpos e almas explodirão,
cumplicidade nossa Amor,
entre o sonho e a realidade.

by mghorta


Corações Uno.



A vida a fora é nos apresentada sempre com novos desafios, neles surgem vários sonhos ou até muitas ilusões, e entre eles temos opção de escolher o melhor sonho como se fosse iludindo para compensação do coração.

Não sabendo escolher o certo, ou até mesmo com o receio de acertar, e não poder ter tempo para arrependimento, é necessário acreditar que em dois corações existem as formas mais puras e certeiras quando a sintonia das almas falam alto, ao falar alto o sonho comanda seus passos, assim como a vida é sorvete, lambuze-se de momentos e siga o que seu coração dita, apegue-se à vida e seja feliz.

Olhando o passado, não com remorsos de não ter vivido, mas com subjectividade de arrependimento de não ter feito tudo, porque tudo não está feito, siga em frente, o que passou passou, hoje é presente,  a felicidade depende de si quanto ao futuro e dois corações poderão ainda ser uno quando seu batimento é no sentido de que estão certos.

by mghorta


20 de dezembro de 2014

Antes de Morrer, VIVA.




O tempo não apaga.





Ciume.






Melhor que ninguém para descrever a funesta consequência que um ciume doentio pode provocar, são dois trechos de Cervantes.

Vejamos:

  1. ''As grandes paixões, aquelas que chegam de repente, sempre trazem consigo suspeitas''.
  2. '' Se o ciume é sinal de amor, como querem alguns, é o mesmo que a febre enfermo. Ela é sinal de que ele vive, porém uma vida enferma, maldisposta''.

Não te condeno por ter ciumes, mas quando exageradamente o demonstras é como podar a vida social de quem te admira, criando um fosso entre ambos levando a que a relação comece a denegrir, dando base ás hipóteses de uma mente fantasiosa e criando retrocesso no que desejaríamos.

Com o tempo aprendi que quem quer segurar algo fluido nas mãos, é como deixar passar a água pelos dedos. Pega uma taça com a mão e abriga nela o fluido liquido que desejas guardar, ele se transformará para teu deleite independentemente do seu teor.

O síndroma de Otelo, personagem de Shakespeare, é a figura que tens feito até agora, acabas por matar o amor que em nós existe, depois chorarás para sempre quando souberes que sempre te fui fiel, no entanto me perdeste para sempre.


Tuas percepções da realidade fazem instintivamente desencadear actos danosos, porque teu ciume doentio impera nos teus momentos, tua mente assume teorias conspiratórias fazendo tormento em copo de água onde não existe qualquer tempestade.

Olhando para trás nos séculos, temos a tragédia grega mitológica  que nos dá um ciclo como tratar isso. 
Édipo matou seu pai Laio e se casou com a amada Jocasta, entretanto descobre que ela era sua mãe. Por sua vez Édipo fura seus próprios olhos como tentado se interiorizar, Jocasta comete suicídio. 


O ciclo ciumento pode não ter fim, talvez até mesmo sem solução, na tragédia grega arriscamos a exemplificar que nos arriscamos a viver pecando, e com ele (pecado) nos vamos matando.

Já não sei quem sou.




Pela certeza, já não sei quem sou,
calculei me avaliar,
nem sempre encontro um sorriso,
meu paraíso é louco,
toda a gente cria conceitos,
só eu já não sei quem sou.

Meninas, bruxas e fadas,
pareço palhaço mas visto-me de homem,
contar piadas é meu lema,
sonhos ficam dentro do meu travesseiro.

Pela certeza, já não sei quem sou,
calculei me avaliar,
nem sempre encontro um sorriso,
meu paraíso é louco,
toda a gente cria conceitos,
só eu Já não sei quem Sou.

Pergunto o que existe para lá da vida,
de onde vim e para onde vou,
deve ter uma saída para tudo,
na verdade ninguém o sabe,
porque não sabem o que é a vida.

Idosos são como crianças faz tempo,
com água e farinha se fazem tolos,
esmola é palavrão comum,
tambor em meu peito faz batuque no meu coração.

Pela certeza, já não sei quem sou,
calculei me avaliar,
nem sempre encontro um sorriso,
meu paraíso é louco,
toda a gente cria conceitos,
só eu já não sei quem sou.

Olho no espelho e vejo,
quando choro, um olho sorri e lacrimeja,
tem loucos saltando à corda,
tem corpos pegando doenças,
todos trepam menos eu,
muito sentem ausência.

Meninas, bruxas e fadas,
pareço palhaço mas visto-me de homem,
contar piadas é meu lema,
sonhos ficam dentro do meu travesseiro,
só eu já não sei quem sou.

by mghorta   (citando by mghorta)

Sei lá quem sou !



Sei lá quem sou, eu sei lá bem!
Quem sou? Um parvo ou miragem...
Reflexos de espelho doente ou paisagem
Ou sou cenário de vida! Talvez um vaivém.

Talvez com sorte, hoje aqui amanha além!
Sei lá quem sou! Nu ou de roupagem
De um doido que está em romagem
Nunca mais voltarei ao erro, Sei lá quem Sou!

Sou verme que um dia quis ser dono...
Estátua sacralizada de alabastro,
Chagas sangrentas pecados no Senhor... 

Sei lá quem sou! Cumprindo meus passos
Num mundo vaidoso, maldoso e de pecados,
Sou mais mau, sou mais que em ti pecou,
Sei lá quem sou quando tu em mim pecas.

by mghorta (citando by mghorta)


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