31 de maio de 2014

Nasceu uma flor !



Uma flor nasceu sozinha na rua,
passem de longe pessoas, 
carros ou animais e outros mais..
Flor ainda desbotada,
iludindo os transeuntes, 
rompendo a calçada.
Silenciem-se vós,
garanto que nasceu uma flor,
paralisem-se os negócios.
Não se percebe suas cores.
As pétalas ainda fechadas.
Ainda não emana perfume.
Seu nome não vem nos livros.
É feia, 
mas é uma flor que nasceu na rua!

by mghorta



Amar é...


...sorrir por tudo,
é ficar triste por nada,
é estar só no meio da multidão,
é o ciume com sentido,
é a necessidade de carinho,
é abraçar por todos os motivos,
é beijar com ganas,
é passear com felicidade,
é ser feliz com verdade!

by mghorta  (citando Albert Camus)


Jardim de amor.


Entra e sente o perfume
das minhas flores,
sou o teu amado,
tua doce companhia.
Toca-me com carinho,
sente a suavidade
das minhas pétalas.
Ambos moldaremos
os canteiros de nosso jardim.

by mghorta


Olhares.


Poderia até afirmar que não te amo,
mas meus olhos estarão,
te falando do meu amor,
detalhadamente com pormenores.

by mghorta

Felicidade !



Com minha alma nua
persigo a libelinha
na magia das suas asas
procurando a felicidade.

by mghorta


Ébrio de amor.


Embriago-me na tua beleza,
perdi-me com teus encantos,
sonho com um por do Sol a dois,
imaginando teus cheiros,
guardando teus toques.

by mghorta

28 de maio de 2014

Choro !


Choro com veneno nos olhos,
tanto pela saudade como pelo feitiço
desterrando o poema que traço
enquanto pelo desamor que vivo
descaso no meu peito cansaço. 

Choro com veneno nos olhos,
com consequente dor calma
tal como o desgosto vence o amor
na ansiedade de te encontrar pela rua
com pedras na mão, sinto tua alma nua.

Deixas vestígios de lágrimas e sangue,
gritos silenciosos, pudores e vontades.
Não passo de ser poema descarnado,
não quero ser guardado, 
nem lido muito menos encantado.

Choro com veneno nos olhos,
na frescura lembrança do amor sentido
como que fosses tempestade,
fazendo esvoaçar pétalas floridas,
correndo forte com momentos de olhares.

Choro com veneno nos olhos,
seja no poema que traço,
seja no que nego,
seja no descaso,
como forte magia do meu penar
escorrendo na boca o amargo
relembrando dos teus lábios
tão sedentos e bons de beijar.

Nas noites paira o cheiro da chuva,
sinto a terra humedecida,
nem mesmo vejo o luar,
lembranças de promessas de amor,
esquecendo-me de amar,
sozinho  e abandonado
pensando na vida,
que tanto me faz penar.

by mghorta  (citando Gustavo Sinder)


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