6 de maio de 2014

Abraços



Cada sinal me debruço,
como caminhado em labirinto,
uma saída um encontro,
rumo aos teus braços,
corpos enlaçados,
sussurrar ao ouvido um nome,
canção de adormecer paixão,
vendo o que jamais vi,
amar o que ninguém mais amou,
sentir o forte bater do meu coração.

by mghorta

Insónia!


Estava muito longe de pensar que uma pessoa seria culpada de ter ocupado muitos lugares em meus sonhos, acordo sobressaltado e em desespero sem saber porque a razão de acordar, a razão é que foi muito rápido os acontecimentos tal como os momentos que privámos juntos, ao ponto de mexer comigo e criar sentimentos únicos que a sua explicação fica à distância não alcançada, que causa ainda mais insónia e custa tanto esquecer que passo dias e dias lembrando as razões porque essa pessoa arrebatou tudo o que existe em mim, amor, carinho, beijos, abraços e uma enorme saudade.


Cores da Primavera


4 de maio de 2014

Viagem de ida...


... sem ser rápido,
porque a vida corre depressa,
planos traçados em teclas,
vão dando erros sem ímpar,
só resta partir e não voltar.

Certamente que não deixo de ter medo,
corro riscos por conta própria,
preciso de dominação,
não aguento mais,
vou partir na próxima estação.

Caindo vou aprendendo,
mesmo com ideias fracas,
não ser enganado na vida,
ceder não é meu vocabulário,
se acabar deixo tudo a perder,
preciso de uma viagem de ida.

by mghorta


3 de maio de 2014

Desamor.




Nada mais resta.



De amor nada mais resta que relatos,
quanto mais amado mais desisto,
tantas tentativas para me despires,
mais ia ficando em trapos.
se me escondo mais me avisto.

Sabendo de teu enleio me deslumbro,
nada mais resta mas mais existo,
vou me iluminado no Sol oculto,
embora dobrado mas de corpo místico.

Não me acordes, 
estou morto da mesa de teus beijos,
tua espécie zelosa deixou de demover.

Quanto mais esfumado fico,
mais no tempo me desfaço,
nada mais resta nem sabor abraço,
querendo tu restos de minha carne,
nada mais resta neste jovem que a saudade.

by mghorta  (citando Natália Correia )





São pragas!



São pragas minhas de dor,
doente em rios e fontes,
clareiras e animais,
com a voz ensurdecedora,
clamo que não me procures mais.

Dia após dia e noite após noite,
é um amontoar de vozes,
são pragas minhas de dor,
baixe os braços e não se ria,
seja boa e não fulana.

Não tenho mais espaço,
meu coração mole sofre,
com o passar do tempo virou cinzas.

São pragas minhas de dor,
depois de todas as sombras enterradas,
aconteça o que acontecer,
não terá retorno nunca mais.

Ambos sabemos que a vida é uma merda
não passa de rescunho em papel,
agora podemos soltar o que não era,
são pragas minhas de dor.

by  mghorta  (citando Alberto Lins)


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