29 de abril de 2025

Vives-me. ..

Alimento-me de te ver na distância
Cada vez que escrevo, TU lês-me.
Sabes que me possuis embora aqui,
vives-me em cada texto que escrevo,
revivo ou revivemos as nossas emoções,
nossos momentos nossos instantes.
Sinto-me em cada momento que te vejo,
vibro em cada descrição que me revejo.
Regozijo-me no meu ego e manténs-me
vivo no teu porto de abrigo, teu Bogalho.
Em cada contextualização da tentativa
de me manter vivo, TU alimentas-me!
Procuro-me alimentar minhas esperanças
nas histórias escritas no meu corpo pelos
teus afagos, teus cheiros, teus gestos tudo
em que nos reescrevemos no presente.
Nossas Almas se pertencem,
EU estou por aqui tal como TU por aí,
mas estamos juntos no renovar da história.
Ainda que á distância EU nas sombras,
TU na Claridade na proteção do teu castelo,
assistes sem te expores, 
sem te dares e assim
continuamos neste delírio 
nosso em que pertencemos fora 
das nossas quatro paredes.
EU vivo-me através das tuas palavras,
sou nada sou fraco e vivo na esperança.
Este Amor poderá ser fantasma,
viver de fragmentos esperanças vãs,
no resquício das nossas memórias,
mas nem EU nem TU queremos abdicar,
mas somos fracos demais para absorver 
as consequências de nossas escolhas. 

by mghorta



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