São quatro da manhã
Eu queria-te aqui
O ébano quadriturno queima-me
Na imensidão do desejar-te
No silêncio da bruma te vislumbrando. ..
Às quatro lacrimejo
Sussurro somente para as paredes
Meio acinzentadas por ausências tuas
Calcinando minha alma ferrete. ..
Às quatro da madrugada me odeio
Velejo num mar de sentimentos
Aportados em ti mas nada sentes
Estático apático e quase dormente. ..
Às quatro da matina te adoro
Sinto mafiosamente tua falta
Apesar de te idolatrar qual Deusa Olímpica
Te coloco no pedestal eterno do meu bogalho
Nada mais que te santificar hoje e amanhã.
by mghorta
Sem comentários:
Enviar um comentário