Bebo meu chá
Linguajando açúcar
Noto a chuva lá fora
E o sussurrar das paredes
Nelas procuro conselhos
Sua mudez nem respondem
Dei e fiz o melhor que sei
Talvez nem tudo bem feito
Me expus para alguéns
Que não temeu minhas tristezas
Sinto-me vazio sem conteúdos
Quando troco olhares não correspondidos
Choro em silêncio sem pudor
Vomito no papel sempre que recuo
Aqueles sorrisos disfarçados
Não me convenceram de melhorias
Alegrias mascaradas em exagero
Exposta não valem meus minutos de atenção
Nutro admiração
Por aqueles que brilham sem cobrar
Que me sorriem sem esforço
Me agradecem por ser tão natural
Por mais um dia que se vejamos
Mas desconfio no entanto
Que o choro é motivo de risota
Os risos com aplausos
Mesmo que não sejam verdadeiros
Dou graças aos meus amigos
Sobram dedos quando os numero
Faltam tempos para esses números
Como antes de tanto conversar
Trocar estórias e anedotas
Às mesas de tabernas. ..
A noite se estende
Com frustração no coração
Pelas paredes me ouvirem
Nem respondem à minha apelação
Sessenta e sete Outonos
Só me assusto em tirar a máscara
Somente aqui eu e quatro paredes
Lá fora a chuva miúda
Para me digerir as dores do desalento
Também qualquer omissão de assunto
Não prevendo outro tempo
Das almas que amparei
Lá atrás em outros tempos
Hoje mais que nunca esquecidas
Para um sempre talvez!
Noto a chuva lá fora
E o sussurrar das paredes
Nelas procuro conselhos
Sua mudez nem respondem
Dei e fiz o melhor que sei
Talvez nem tudo bem feito
Me expus para alguéns
Que não temeu minhas tristezas
Sinto-me vazio sem conteúdos
Quando troco olhares não correspondidos
Choro em silêncio sem pudor
Vomito no papel sempre que recuo
Aqueles sorrisos disfarçados
Não me convenceram de melhorias
Alegrias mascaradas em exagero
Exposta não valem meus minutos de atenção
Nutro admiração
Por aqueles que brilham sem cobrar
Que me sorriem sem esforço
Me agradecem por ser tão natural
Por mais um dia que se vejamos
Mas desconfio no entanto
Que o choro é motivo de risota
Os risos com aplausos
Mesmo que não sejam verdadeiros
Dou graças aos meus amigos
Sobram dedos quando os numero
Faltam tempos para esses números
Como antes de tanto conversar
Trocar estórias e anedotas
Às mesas de tabernas. ..
A noite se estende
Com frustração no coração
Pelas paredes me ouvirem
Nem respondem à minha apelação
Sessenta e sete Outonos
Só me assusto em tirar a máscara
Somente aqui eu e quatro paredes
Lá fora a chuva miúda
Para me digerir as dores do desalento
Também qualquer omissão de assunto
Não prevendo outro tempo
Das almas que amparei
Lá atrás em outros tempos
Hoje mais que nunca esquecidas
Para um sempre talvez!