14 de março de 2020

Sozinho!?

Faço minha festa sozinho
Corpo tolhido consome seu próprio fel sozinho
Danço a musica que produzo sozinho
Como a própria essência sozinho
Ando em caminhos sozinho
Espreguiço-me na minha cama sozinho
Meu espaço respira comigo sozinho
Personalizo-me sempre sozinho 
Fraseio escrevo piadas sozinho
Planeio sonhos loucuras sozinho
Faço amor utopias ilusões tolices sozinho
Acarinho-me cuido-me e meu querer é sozinho
Enfim sozinho mas bem junto com o meu sozinho.

by mghorta

 (foto Olhares de Carlos Mano)

Sem eira nem Beira.

Não sou Pessoa nem nada de perto
não tenho modos eira nem beira
escrevo num tempo em que tudo
já foi dito cantado ou escrito,
única função é saber lavar palavra suja
neste tempo finado sem certezas
porém quero que a solidão me esqueça.

by mghorta


Cordas de uma Guitarra.

Entretanto numa viela
sou a melodia que chora
ao som das cordas de 
uma Guitarra cansada
que teima viver em mim.

by mghorta



5 de março de 2020

Primavera Tarda!

Pedistes um poema
tentarei ser perfeito
não sei se o conseguirei
pela certa sairá do meu peito.

Rascunhei diversas vezes
na madrugada sem luar
prosei nas paredes silenciosas
mandarei depois quando acordar.

Não sei se falarei do que escrevi
na manhã que a Primavera tarda
porém guardarei um poema para ti.

No silêncio das palavras repetidas
e o murmúrio das águas correntes
citarei todos os versos que pedirdes.

by mghorta


6 de fevereiro de 2020

Insanidade.

Sem gelo por favor?
Sirva-me a insanidade
em dose dupla,
aliás quero que
ela desça às entranhas
do meu pecado como
as mais refinadas bebidas
para que suba lentamente
ao cérebro como os piores
pensamentos insanos
ao ponto de cair no poço
mais profundo com a real
tristeza do meu viver.

by mghorta  (mamasàsolta)


Saudade Lactente.

Meus olhos perdem-se no horizonte
nas milágrimas que molham o rosto
cantando um desfado triste no vazio
de uma saudade lactente.

Em cada caminho sempre algo novo,
um segredo uma estória que a noite
trás para acalentar.

Talvez sim,
o que desejaria era estar em ti absorver
a cor do Rio que outrora majestosamente
me banhavas Tejo.

by mghorta













4 de fevereiro de 2020

Vinte anos!?

Vinte anos atrás partia uma pedra
de gelo ao meio com o jacto de mijo,
hoje nem empurro uma bola de naftalina.

by mghorta

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