5 de dezembro de 2014

Carta que nunca escrevi...



Não sei quem és desde o início, 
propriamente dito não te conheço,
por isso me penalizo,
castigo merecido.
Depositei em ti confiança,
não quiseste muito menos deixaste,
fico imaginando o que não disseste,
recordo o que te disse e escrevi.
Queria ser insecto,
poisar em tudo que é teu,
ouvir o que nunca ouvi,
ver o que nunca me mostraste,
saber o que pensas longe de mim,
ao menos saber se és minha amiga,
assim como eu sou teu amigo.
Certamente falas de mim nas minhas costas,
tens muito algo em ti que não mostras,
possivelmente já não gostas,
sempre te disse para seres frontal,
quem me dera e não te levaria a mal.
Surpreso por não te ter conhecido,
perdeu-se a confiança e relação não resiste,
por tal também o amor não existe,
mentiste, não me zanguei mas fiquei triste. 
Não tenho o direito de pedir algo em troca,
apenas quis a tua sinceridade,
seja crua ou nua,
por mais difícil que o seja,
quero apenas a verdade.
Será que me enganas, 
será por minha condição,
ou será que chamas ao o outro o que me chamas?
Será verdade quando dizes que me amas,
será apenas compaixão?
Será que tens medo,
ou apenas sou teu brinquedo?
Eu sou a merda que vês,
mas ao menos sabes a merda que sou,
sabe-lo bem aquilo que te dou,
não te prometi mais do que devia,
vivo a realidade e não a fantasia.
Poderás dizer que te magoei,
não foi essa minha intenção,
ver-te triste parte-me o coração,
reconheço minhas dores e limitações,
não é minha vontade te fazer sofrer,
mas ao menos podias me olhar quanto te peço perdão.
Se em todo este tempo não me conheceste,
então nunca me conhecerás,
perdoa-me quando desabafo,
desculpa-me pela minha má educação,
assim me expresso em excesso,
só praguejo quando stresso,
se um dia falarmos de novo será um progresso,
a chama que existiu em nós morre aos poucos,
porque terá que ser assim ou estamos loucos?
Fico ciente que nunca soubeste o quanto gostei de ti,
foi esta também a carta que nunca te escrevi...

by mghorta     (citando By Mghorta)


Delírios !



Tu minha mulher,
abraça-me,
aperta-me,
morde-me,
arranha-me,
deixa-me aberto para ti.

... não quietes,
não pares,
faz mais e mais,
beija-me e lambe-me.
suja-me e lambe de novo,
beija-me a boca,
e deixa-me extasiar de gozo. 

... mais e mais minha paixão,
rasga-me a roupa,
deixa-me nu e teu,
morde minha orelha,
chupa-me o pescoço
e deixa marcas de nossos delírios.

Beija meu corpo inteiro,
assenta teu queixo no umbigo,
desce e lambe meus  íntimos,
apodera-te de minhas coxas,
possui-me inteiro,
faz-me teu Rei serás minha Rainha,
deixa-me exaltar momentos em delírios gostosos.

by mghorta  (citando By Mghorta)


Escravos do Tempo.

Perguntas podem ter ficado no Tempo,
não respondo a perguntas impossíveis,
no que de mim sei poderei contar,
mágoas do passado pelo Mundo.

Experiências foram muitas,
contudo sou eu o mesmo,
em Solidão virei paciente,
observo-me, recolho-me e escuto,
aprendi lições que só eu entendo.

Nada vale mais do que meu canto,
linguagem vil vou escrevendo,
vontades e desejos por enquanto.

Poderia ser secreto o momento,
ambos escrevemos ao apelo do  Anjo,
ambos fomos escravos do Tempo.


by mghorta  (citando By Mghorta)


Reencontro.

A complexidade da amizade é Bela,
deixa uns desanimados, outros alegres,
é pão para a boca dos famintos,
é o Reinado dos fortes.

Causa-nos erros irreparáveis,
os Fracos  deixam ir abaixo,
os fortes caminham de cabeça direita,
os restantes que assim-assim vão se assumindo.

Sem pensar conquistamos
o mundo na generalidade,
construímos nosso Lugar,
deixando brilhar a Esperança.

Estrelinhas brilhantes,
doces, sensíveis, ternuras...
Mas sempre presentes em nós,
donos da felicidade de novo Reencontro.


by mghorta


4 de dezembro de 2014

Sussurros...



... seja noite ou dia,
entre caricias e beijos,
olhares e sussurros,
meu ouvido ouve... TE AMO.

O som das  minha mãos,
são o Eco do calor de teu corpo,
cheiros é a tua Predominação,
que me faz enlouquecer em Tesão.

Suavidade percorre cada poro de tua pele,
enquanto bebo mel com a Língua,
perdida na selva da tua privacidade.

Fortaleza que não tem fronteira, 
que devagar... Devagar vai penetrando,
para teu deleite meu Anjo,
que quando soltas o desejo esperado,
fico impregnado em teu corpo como estátua sexuado.

by mghorta  (citando Sussurros)


Vinho.




Imperfeitamente perfeita !




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