Em casa, novamente em casa Gosto de estar aqui quando posso Quando chego em casa cansado e com frio É bom descansar os meus ossos à lareira Bem longe do lado de lá do campo Longe do badalar do sino de ferro Que chama os infiéis para se ajoelharem Para ouvir os feitiços lançados suavemente. by mghorta (cito os Pink Floyd)
Faço minha festa sozinho Corpo tolhido consome seu próprio fel sozinho Danço a musica que produzo sozinho Como a própria essência sozinho Ando em caminhos sozinho Espreguiço-me na minha cama sozinho Meu espaço respira comigo sozinho Personalizo-me sempre sozinho Fraseio escrevo piadas sozinho Planeio sonhos loucuras sozinho Faço amor utopias ilusões tolices sozinho Acarinho-me cuido-me e meu querer é sozinho Enfim sozinho mas bem junto com o meu sozinho.
Não sou Pessoa nem nada de perto não tenho modos eira nem beira escrevo num tempo em que tudo já foi dito cantado ou escrito, única função é saber lavar palavra suja neste tempo finado sem certezas porém quero que a solidão me esqueça.
Pedistes um poema tentarei ser perfeito não sei se o conseguirei pela certa sairá do meu peito. Rascunhei diversas vezes na madrugada sem luar prosei nas paredes silenciosas mandarei depois quando acordar. Não sei se falarei do que escrevi na manhã que a Primavera tarda porém guardarei um poema para ti. No silêncio das palavras repetidas e o murmúrio das águas correntes citarei todos os versos que pedirdes.