27 de maio de 2015

Quase que Morro.



Preferia ter-te a meu lado ditosa,
escutar teu prazer em forma de gozo,
olhando teus sorrisos de forma amorosa,
igualando assim o gozo dos deuses vivos.

Na subtileza do fogo que corre nas minhas veias,
por minha carne profana ó suave criatura,
nos enleios doces de nossos rostos,
sentindo entre o áspero e ofegante respiro.

Na confusão enevoados de  olhares,
não ouço mais o que meu coração dita,
na palidez febril e sem ar no enlace,
quase que morro, eu tremo, fico medroso.

by mghorta


23 de maio de 2015

Milagre da Noite!



A noite é um milagre,
nela viajamos pela vasta
escuridão com vulnerabilidade,
num espaço imaginário e penetrável.
A vulnerabilidade é a escuridão,
e nela passamos livremente,
é assim o milagre da noite.

by mghorta


21 de maio de 2015

Como Eu Te Amo!



Eu te amo
oh, sim, eu te amo!
nem eu
Oh meu amor ...
como a onda irresoluto
Eu vou eu vou e eu venho
entre os vossos lombos
e eu
Eu lembro que eu te amo, eu te amo
oh, sim, eu te amo!
nem eu
Oh meu amor ...
você é a onda, minha ilha nua
você vai e você vem
entre meus rins
você vai e você vem
entre meus rins
e eu
... que eu te amo eu te amo
nem eu
Oh meu amor ...
como a onda irresoluto
Eu vou eu vou e eu venho
entre os vossos lombos
e eu
segurar
você vai e você vem
entre meus rins
você vai e você vem
entre meus rins
e eu
... que eu te amo eu te amo
oh, sim, eu te amo!
nem eu
Oh meu amor ...
O amor físico é sem esperança
Eu vou e venho
entre os vossos lombos
Eu vou e venho
e eu segurar
Não! não prendas
solta a veia de teu ser
em minha terra arrendada!
Vem...






Silêncio.




Viver até Morrer


Tempos Magros

Não encher o corpo de porcarias:
colesterol, gorduras, açúcar, álcool, Literatura, Escritas...

Fazer dieta para Viver até Morrer.

In Poemas postmodem


16 de maio de 2015

Paranóide!


Paranóia tem origem grega, e geralmente é usada no nosso dia-a-dia, baseada em actos praticados onde impera a desconfiança no que realmente está certo.

Qualquer paranóico baseia-se nas formas em que usa a sua personalidade, mas em certos aspectos, perde-se na separação entre a fantasia e a realidade.

Não é doença, é somente a existência de uma forte corrente interna que valida as desconfianças de tudo e de todos, independentemente do que está acontecendo em seu redor na vida real, este estado de estar tem reflexos em que pode até ferir os mais próximos, mesmo que não entenda isso, porque a Paranóide não é doença, mas sim um estado de estar, como também não é aconselhável porque arruína a pessoa ao ponto do isolamento.

Formas comuns da Paranóia:
  • Desconfiança ininterrupta - a pessoa espera sempre que alguém a trama algo contra ela, ou defende que outros vivem só para a prejudicar, aqui arranja sempre argumentos mesmo que pequenos para construir essa desconfiança.

  • Hipersensibilidade - mesmo que sabendo que está insegura, a pessoa não quer aceitar críticas mesmo que sejam construtivas, ofendem-se com muita facilidade, perdem a cabeça, são muito reactivas, isto porque a falsa necessidade de se defenderem de tudo e de todos.

  • Falta de afectividade - dado que não confiam, procuram em não se envolver com alguém, seus relacionamentos são de curta duração, já que facilmente se sentem que são enganados. Desta forma arranjam sempre maneira de atirar as culpas para os outros.

A Paranóia pode de certo jeito até se mostrar de forma discreta, tenta não afectar as adaptações sociais da pessoa, mas coisinhas pequenas como pensar que todos falam da pessoa, ou que ele traí a esposa ou companheira é comum na Paranóide.
Pode-se até se manifestar como distúrbios delirantes, esquizofrenia Paranóide com grande perda na adaptação social e na falta da realidade dos demais em seu redor.

Não sendo doença, tem tratamento - com uso de anti-psicóticos e com psicoterapia. O pior disto tudo é que a pessoa não procura ajuda, uma vez que pensa não estar errada.

''Essa obsessão de chegar...
o terror de não vir a ser o que se pensa...

Esse eterno pensar nas coisas eternas,
que não duram mais que um dia...

A tortura à procura da essência,
o barulho aterroriza, tranca, lacra o peito...''





14 de maio de 2015

Sem Exemplo.


Minha vida é um contraste, cheia de versos sem rimas, cheio de textos soltos, os versos que poderiam soletrar ou até mesmo rimar com sentidos, não fala de amor mas bate na tecla do desamor.

Tal e qual como na poesia, não existe regras para escrever, muito menos para viver.

Traduzo o hoje sem sílabas rimadas,  posso dizer que o meu presente rima com tristeza ou ausência. 

No entanto, olhando bem a estrofe, posso afirmar que o futuro rima com Incógnita.

Escrevo muito mal, pessimamente mau, mas as rimas que componho, faço-as ao meu jeito e faço o que me convém, porque não quero enganar o leitor, faço até esforço para os agradar em completo, com ou sem regras, crio-as com desapego, até que de certa forma o poema se repetirá, mas quem é  que não enfatiza?

O que procuro? Uma rima ou poema real, ilusório eu componho só o que vivo?

Imagine-se no que escrevo, é essa razão porque escrevo, o poema  é composto por belezas, sentimentos e afins, na linha do texto finda com rima.

Tem sempre uma razão para escrever, aquilo que buscamos hoje, poderá ser uma rima, mesmo que não seja coerente, sem harmonia ou mesmo sem gosto musical, incoerente, desconexa, misturada, tudo tem o sentido prático, o presente, o futuro.

Não ficar ausente em tudo o que escrevo, é valorizar cada palavra, mesmo que seja mudada, o sentido será sempre o mesmo, dedicar mais tempo ao que sonho, caso o verso não seja de agrado, muda-se a rima, se a rima não satisfaz, procura-se nota musical.

Não servindo para exemplo, desta forma vivo mais tempo em desamor, bem vivo e sem rimar, e absurdamente desconectado quanto ao futuro.

by mghorta


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