15 de fevereiro de 2015
Complexidade da Amizade!
Deixa uns desanimados, outros felizes...
É alimento para os enfraquecidos,
reinado dos fortalecidos,
é assim a complexidade da Amizade.
Faz-nos errar por momentos,
os fracos são desterrados,
os fortes fazem galhofa,
os assim assim que se assumem.
Sem sermos notados conquistamos,
construímos nossos cantos.
fazendo brilhar estrelinhas,
criando um mundo geral.
Estrelinhas...
Doces, meigas, sensíveis,
frias, soberbas, ternurentas,
indiferentes, únicas...
É assim a complexidade da Amizade.
by mghorta
14 de fevereiro de 2015
Quando!!!
Quando não quis te amar,
pensei que fosse só paixão,
convencido de que era só amizade,
fui negando tudo o que tinha sentido,
procurei teorias para não acreditar,
todas as razões eram permissão de amar.
Quando te amei,
deixei de lado o orgulho,
enfrentei todos os medos,
driblei fantasmas do passado,
expressava-me sem qualquer temor,
passei a dar-me e declarar-me,
sorrindo voltei a cantarolar,
escrevendo cartas de amor,
acreditei que tudo iria mudar,
entreguei tudo da minha vida,
por troco recebi de você um não.
Azedumes, choro e dor,
desilusões, saudades e carências,
desejos, decepções e esperança,
baseados nas promessas de Amor!
Ainda te Amo,
mesmo que esteja errado,
até mesmo não querendo,
as dores são demais,
afinal de contas aconteceu,
nas confissões de Amor,
apesar de todas as mentiras,
com muita covardia pelo meio,
até com muito sofrimento,
ficando até dividido,
perdendo as esperanças,
te Amo ainda até tudo morrer...
by mghorta
Atordoado.
Neste espaço me esbarro,
sofrido com vida triste,
com faces me mascarando,
perdido escrevo como escravo.
Tossindo cuspo latência,
levando missão cumprida,
revelando a alma contida,
sentido pereço sem clemência.
Tropeço em gente demente,
contagiando minha pobre mente,
percorrendo trilhos fingindo,
vou andando com fé na Vida.
Sem bússola e sem semente,
atordoado prossigo prá frente,
mascarado é meu presente de Vida!
by mghorta
13 de fevereiro de 2015
Talvez...
Talvez tenha sido o acaso,
talvez a saudade,
talvez o sabor do beijo,
talvez a vontade de um abraço,
talvez aquele instante do desembarque,
talvez possamos ter mais momentos,
talvez voltaremos a estar juntos,
talvez o arrependimento,
talvez tenhas esquecido,
talvez retrocedas,
porque não outro talvez!
by mghorta
Gentileza.
Tenho recebido poesias de minha amizade, com poemas que fazendo-me flutuar nas nuvens densas do sonho
Sinto-me bocejado com tanta gentileza para comigo, dado que até me apercebo dos dias, horas ou minutos que passam como locomotiva rápida.
Nos fragmentos da vidraça quebrada do meu coração, sinto o carinho da amizade nos trilhos de minhas veias, como que indagando até onde seguirá a carruagem de tanta gentileza.
Debruçado na janela do luar, mirando através da cortina a paisagem se estendo pelas colunas do possível, poesia de meninice que se distinguem com o bater de asas dos amigos, fazendo com que meus pés perseguisse o futuro.
Na sombra do túnel vou escrevendo meu destino, sou escritor de alma de Outono frio, canto versos de folhas caídas, sinto saudade em tudo que é simples.
Sentindo-me homem, útil, amado, amigo, admirado, vou querendo ler sorrindo, mesmo que me sinta distante entre o destino e o silêncio, vou agradecendo a gentileza.
by mghorta
Esbarro-me!
Esbarro-me na incerteza que me provoca angustia, meu velho coração tocado e melancólico trilha poeiras como que estivesse em estradas empoeiradas, nas capelas do dia a dia que abrigam bêbados e fulanos, presentes são coices de cavalo.
Formando castelos em arreias movediças, tão frágeis que abrigam pessoas e setas.
Preferindo querer que o céu me guie, dado que por estes trilhos só vejo turvos e pedras aguçadas como querendo me apunhalar de morte.
Dado a imensidão do céu, certamente não iria tropeçar nas estrelas, porém tenho andado sobre trilhos, os mesmos que sonhando na opaca infância de menino.
Adormecido no tempo, despontou a escrita em mim, nas flores procurei poesia, nas amizades recorri aos versos, no vinho os textos com anexo e desanexo, como que exilado num ajardinado espaço sem beija-flores.
Com a frieza do infortúnio vou querendo aquecer sonhos, barrado nas veredas da ternura, da fé e do carinho escasso, como que dizendo o ditado: 'não há pão nem paz'.
Morando em mim as quatro estações, nelas surgem os que querem me ver e os que outonal-mente espreitam-me através da fechadura aguardando o momento para a quedas das folhas, na sequência da frieza do Inverno, esbarrando-me em piratas ébrios como que navegasse em navio sem timoneiro, é como me sinto.
Sem dramas vou acreditando na esperança, nela o Amor que poderá surgir em pleno, logo que se vá avistando a Primavera na poesia escrita.
A minha história medíocre, sem anilar e apelar vou alinhavando Paz, sorrisos e respeito, semeando admiração pelos demais, formatando sonhos de Amor.
by mghorta
by mghorta
12 de fevereiro de 2015
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