21 de outubro de 2014

Desejos.




Na areia quente da praia,
encontro a esperança e meus prazeres,
o Sol bronzeia meus ombros desnudos,
com minha saia solta e violinos ao vento.

Águas claras e salobra
digno mar que molhas meu corpo,
levas meus lábios em coral como jogo
e um escudo no cabelo solto.

Brilham meus olhos tristes,
Boémia esperam seus alunos,
germinar minhas mãos acariciando
brotam meu peito com com os dedos.

Vem, aberto fico com tons vermelhos,
florescendo e ansiando meus desejos,
entre lábios trémulos pintados,
louca com o incendiar de teus beijos.

by mghorta  ( Desejos )






Paixões !



Minhas paixões são quentes,
tenho dores de cotovelo que desejo morrer,
louco, perdido e desvairado,
briguento ficando mal para sempre,
não durmo suscitando o amanha,
meus amigos são meios-irmãos,
meus amores serão para sempre eternos,
meus dramas são dores ardentes.

by mghorta (citando Clarice Lispector)





Lembranças.


Cheiro a velas,
chamas à antiga,
nelas surge teu rosto
no irreparável amor.

Vulnerável como sonhos,
onde morrem as lembranças,
correm lágrimas pelos olhos,
como restos de esperança.

by mghorta  (Elegia em Chamas)





17 de outubro de 2014

Oremos !



Que sejamos suficientemente capazes de enxergar algo de bom em cada momento ruim, inoportuno, distante que nos acontece a todo o momento.

Não deixemos morrer em nós a flor da esperança.


Amém 



De mixordiapoetica


15 de outubro de 2014

Saudade.



Saudade é o que estou a sentir no momento,
momentos passados, vividos, amados,
sentir saudade do teu sorriso rasgado,
sem sequer um abraço poder dar-lo.
saudades...
            de ti
                 minha amada.
Podes estar longe, mas estás perto,
em tempos tão incertos,
olhar para ti e ver-te distante a saudade aumenta,
mas estarás sempre no meu peito,
volta rápido e mata esta saudade,
enfim, ter-te a meu lado seria perfeito.

by mghorta ( citando Anas )


14 de outubro de 2014

Milagre !



Diz-se por aí à boca cheia,
seguro morreu de velho.
Mas Seguro queria ficar, 
somente para tramar coelho.

Abriu a caça ao bicho,
soube-se agora o resultado,
nem Seguro continuou,
nem o Coelho foi caçado.

Depois deu à costa
um tal Costa que promete,
no entanto surge marinho,
esse tal que não mente.

Depois de ardilosa censura,
ao derrotado dá-se ganhão 
e ao vencedor vencido
que diz não quer algum tostão.

Culpados são todos eles
e quando o digo não minto,
talvez não tenhamos esperança ou milagre,
dum tal que se dá por nome Marinho-Pinto.

by mghorta (citando Luís Vieira da Mota)







Frase do mês.


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