26 de setembro de 2014
24 de setembro de 2014
Triste Outono.
Se estou feliz por me sentir melhor de saúde, não obstante significa que me livro da tristeza e do desesperante ano que tanto me atormenta bem como o Outono que entra.
O começar acreditar na morte como solução de todos os males, acreditando aperceber-me da excitação que a poesia causa nas pessoas cultas na aproximação do Outono, vejo-me obrigado a sentir na pele que meu Outono é somente reflexos de dores e o começar de perda dos tempos que me poderiam ter certa utilidade em meus acontecimentos práticos dos quais não consigo sequer rever melhoras nem perspectivar resultados que me possam conferir melhoras.
As pessoas acostumam-se ao decorrer do processo das estações para de uma forma ou outra, fazer paragem de algumas práticas, descansar, passear, correr, viajar, e até mesmo morrer (sentido figurativo) e de novo nascer.
Na teoria a ideia de morrer para nascer de novo, é uma maneira ou solução que poderemos encontrar precisamente para a solução de muitos problemas, mas para que isso tenha sentido, será necessário acreditar em algo e no fim aceitar todas as condições que a crença nos possa determinar ou obrigar.
Esta descrição que faço do meu outono, não passa por ser um confissão de minhas supostas fraquezas. Foi aqui que encontrei o papel de parede para o descrever porque sinto medo e até mesmo vergonha de falar abertamente para quem comigo convive ou até mesmo seja cúmplice de meus momentos menos sãos ou claros em que não consigo empurrar as dificuldades que se avizinham como o Inverno estando perto e ao longe vislumbrar a Primavera com o desembrulhar de acontecimentos que de alguma forma me traga de novo o sorriso e a esperança de que ainda possa dizer que a queda das folhas outonais não são mais que um desenrolar sistemático da minha tristeza.
Sou mortal, nasci e morrerei, ao pó voltarei...
... por favor alivia a minha dor.
Loucura !
O amor segmento perdido dos loucos,
loucura que é exprimida pelos sábios,
um dom que se perde nas pessoas
onde os fortes substituem os fracos.
É o sonho que me faz sonhar,
lutando mantendo-me acordado,
calor que aquece o amante,
refrescando-me quando angustiado.
Perfeição acompanhada com confusão,
dificuldade desesperante mesmo estando calmo,
alivia-me também quando estou cansado.
Amar apenas se resume quando louco,
o que devia ser só mesmo para loucos,
no entanto o mais louco dos loucos,
é quem se deixa amar.
by mghorta
Louco coração.
23 de setembro de 2014
Não te quero mais.
Isto sou eu
são meus altos e baixos
meu nu e cru
fundamentalmente e simples.
São minhas palavras
sufocando-me sem dó
essencialmente o faz de conta
mas para mim tem todo o sentido.
Esse é meu coração
remendado e quebrado
inquieto e incompreendido
calado por ter medo.
Não deixa de ser minha vontade
ela dá e passa
voa feito falcão
acabando por dizer não te quero mais.
by mghorta
NÃO TE QUERO MAIS
21 de setembro de 2014
Tons de Amor.
Em meio ao tom de cinza
que invade almas aflitas
ele chega
hipnotiza
repleto de vida...
Todo o medo se desvanece
a luminosidade em tons
em meio a escuridão da solidão.
O amor cobre
enfeita
vivifica
transforma-se
tomado de formas
evidenciado na delicadeza dos olhares
irradiando risos.
Assomado em formosura
tons de amor assim se revela
como pintura deslumbrante
qual tela em cavalete.
by mghorta
19 de setembro de 2014
Meu mundo.
Abri as portas de meu mundo
pedi a minha entrada
solicitei um sorriso profundo
recheado de um abraço à chegada
com desejo de amar sem medo
dançando serenamente com amor
onde só eu e tu segredando
sonhar, voar sem limitações
deixar minha alma entrelaçada na tua
adorar-te na melodia do meu verso
dando vida à imaginação
permitindo ficar a teu lado
sendo peça do teu universo
no teu coração para sempre morar!
by mghorta (citando Graça da Silva)
16 de setembro de 2014
Entorpecido.
No meio as tribulações não me percebo
angustiado quase cedido ao infortúnio,
em plena consciência do mal que há,
tomo atitudes quase desesperadas
para dele (infortúnio) me livrar.
Pensamentos entorpecidos,
parece não ter mais ideias brilhantes,
mergulho num mar
de péssimas sensações infelizes.
Mas...
by mghorta
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