4 de junho de 2015

Tu Que me Julgas?



Se galhofo em demasia, soa a falso, se sou casmurro oculto o que realmente deveria dizer.
Para levar a vida a sério, terei que ser amargo, por isso creio que devo e deveremos sorrir e isso é elementar.
Não me exponho a muito, porque assim fico sem segredos e nu.
Basta um riscar de fosforo para que meus impulsos sejam bruscos, mas quero agir de forma que possa medir as consequências de um futuro imprevisto.
Se as pessoas não me gostam, não é por falta de relacionamento ou se sou cofre, antes pelo contrário sou um livro bem aberto.
Não corro, não fujo, por isso nem sou apressado nem stressado.
Se gasto muito pneu, é porque minhas actividades são desenfreadas, nunca me habituei ao devagar.
Todos julgam, todos apontam, mas não me levantam quando eu caio ou deles precisei.
Para tudo na vida tem um tempo, e eu para estar bem preciso de fazer o bem.
Para isso não tenho qualquer direito de julgar ou apontar outrem.
Basta de imprevistos, falsas directrizes, está na hora de ser feliz e retomar o caminho não trilhado, porque o que já passei, muitos tombos dei.
Para tudo é preciso Amor, dar e receber é um dom natural, para isso sejam um pouco de mim que eu serei um pouco de vós.
Para adoçar a vida, uma boa dose de carinho, uma poção de alegria e bastante AMOR.

by mghorta   (Julgamentos)


Era Amor !!!



Perguntei se um estranho te convidasse para beber um café, e tu respondeste que não, não era um estranho, era um amigo, era um feio, era mais... não importava o que era,  o que importava era uma pessoa com sentimentos e amoroso.
Se não era amor, era maravilhoso o pôr-do-Sol, ou o anoitecer e as sextas-feiras compartilhadas em uno, passeios de mãos dadas à beira-mar, noites longas com promessas comuns em que seríamos um só num breve amanha.
Se não foi amor, foi calores do momento, tomara que esse quente durasse para sempre.
Foi amor na varanda olhar o pôr-do-Sol no horizonte e ver as luzes da noite a testemunharem a nossa promiscuidade.
Foi amor na porta e no pilar da casa, as esfregas corporais e os aiiii'sss sentidos e queridos, bem como consentidos.
Foi amor o tempo e os olhares com rebentar de foguetes na janela, todo o tempo que estivemos juntos, quer no chão ou no vão das escadas, quer ao relento quer sentados, foi amor prometido e querido.
Se não era amor, era gostinho do bom servir de copo, um bom vinho e horas de conversa jogada fora mas comprometidas.
Era pura sintonia tua e minha, ó meu Deus... como parecia Amor!
Os nomes que soletramos enquanto dormíamos abraçados, embalados no silêncio da noite, sem sono mas cansados por causa do... amor!
Se não era amor, era parecido com algo maior, era muito melhor que Amor.
Era a força da saudade que nunca acaba, era a paz do coração quando se ganha o que precisamos, era sorrisos verdadeiros, era a vontade presente, pulsar de corações, chamamento de ambos os corpos, era prisão de promessas, era o querer ficar sempre um só.
Se não era amor, era doce e amargo, por vezes salgado de lágrimas com gosto prazenteiro de saudade que não cabe mais no meu peito.
Se era amor, adormeceu, aquietou-se, era tão doce que acabou amargo.
Mas todos viram que era amor, era real, ninguém o nega, só tu amor é que não o sabes. .. Que Era Amor!

by mghorta    Não era Amor!


À Noite!




À noite,


Há fadas pelo céu,


Gigantes como eu,


Cuidado!


E há sombras na janela


Peter Pan dança na estrela


Não acordes na viagem!




E conta-me uma história

De tesouros e luar


És capitão da areia


E pirata de alto mar.




Agora,

As cortinas têm rostos,


São fantasmas


Bem-dispostos,


Cuidado!


O Super-homem está a caminho,


Traz o Panda e o Soldadinho


Fecha os olhos e verás!



E conta-me uma história

De tesouros e luar


És capitão da areia


E pirata de alto mar.



Às vezes,

Há dragões que têm medo


E é esse o seu segredo,


Cuidado!


Vivem debaixo da cama,


Brincam com o Homem-aranha,


Vais levá-los no teu sono!




E conta-me uma história

De tesouros e luar


És capitão da areia


E pirata de alto mar.




Conta-me uma história

Onde eu entro devagar,


És capitão da areia


Diz-me onde me vais levar...


Diz-me onde me vais levar!



Mamas à Solta




 


Ó Pecadora.


Ó pecadora de olhos profundos,
desejo pecar contigo por momentos,
beijar teus carnudos lábios saborosos,
sugando deles a polpa de frutos sumarentos.

Sentir-te em meus braços luxuriosos,
abraços que tornam-se em tormentos, 
beijar os humedecidos olhos de gozo,
humedecidos de volúpia sonolência. ..

Pouco me importa o nosso futuro,
é teu corpo que quero, puro ou impuro,
na súbita explosão dos desejos e paixão. ..

Nossas horas de amor serão bem poucas,
depois vamos em busca de outras bocas,
iremos procurar pecado em outros beijos!

by mghorta


1 de junho de 2015

Prenuncio de Dor.



Vive-se numa sociedade perversa, corrompida, mentirosa e cheia de pecado, enquanto a chuva cai lá fora as pessoas esperam que vire o Sol, o raiar das almas para que se purifiquem, mas nada de novo encontram senão medos, vaidade, mentiras e receios de que as almas estejam perdidas.
Assim sou eu, medroso, vaidoso, receoso e perdido de alma (corpo) em que a base do meu ser é mentira, pecar, fornicar, mas também amar.
Porém posso não ter resposta ao meu prenuncio de dor, sofrimento e ausência de amor, no entanto só quero que me aceite como tal, se não aceitar ou tentar me compreender, só tem uma solução, me esqueça e parta de novo livre, porque eu só tenho uma saída, desaparecer ou morrer.

by mghorta  (Mamas Soltas)


Prefiro a Essência.


Com o passar do tempo,
contei os anos que passaram,
cheguei à conclusão que terei
menos tempo para viver do que aquele que já vivi.
Preso aos fantasmas do passado,
sentido-me menino a chupar chupa-chupa,
os primeiros mordia como não sabendo,
depois aprendi a saborear os chupando.
Reparando no presente e olhando o futuro,
descobri que já não tenho tempo para
lidar com mediocridades de gente baixa.
Os invejosos tentam destruir os que admiro,
cobiçando as amizades que escolhi para mim.
Perdi o tempo para gerir melindres de gente 
sem conteúdo, apenas rotuladas de boas.
Prefiro a essência, meu modo de estar tem pressa,
quero viver rodeado de gente humana,
muito humana mesmo e não de fachada,
gente que não foge à lei da vida,
gente que acredita na sua mortalidade,
são essas gentes que quero acompanhar com verdade.

by mghorta 


30 de maio de 2015

Abençoada Imperfeição.


Ouvi tantas promessas,
muitas que não cumpriram,
abençoada imperfeição,
pois nela segui sem direcção,
caminhos por mim traçados,
que chegarem ao meu coração,
final dos trilhos imperfeitos.

by mghorta


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